sexta-feira, 28 de setembro de 2012

7th World Ranger Congress, 4-9 November 2012, Tanzania


    Registration There are still places available, so please register by going to the following link for more details:  http://www.pamsfoundation.org/world-rangers-congress/registration

 Airport Pickups If you have not done so already, please send your flight details to logisticswrc@gmail.com so we can arrange your airport transfer. Free airport transfers will be available on 3, 4 and 10 November 2012, from Kilimanjaro International Airport (and Arusha Airport) to the venue and return. Should your flight be on another date, an airport transfer can be arranged  at $60 per vehicle transfer (up to 4 people can share the vehicle transfer). 

Visa and entry requirements: Visas are required by most visitors to Tanzania. For most countries a single entry tourist visa is US$50, for US and Irish citizens it is US$100, and can be obtained upon entry. These can be obtained at:

  • Dar es Salaam International Airport
  • Zanzibar International Airport
  • Kilimanjaro International Airport
  • Namanga Entry Point (Tanzania-Kenya border point)

However, in order to minimise delays, if there is a Tanzania Diplomatic Mission or Consular Office in your country, we recommend you obtain your entry visa prior to departure to Tanzania. Please consult your local Tanzanian Embassy or High Commission for up to date information. Application details and forms can also be found on http://tz.embassyinformation.com/ 

Yellow Fever A valid yellow fever vaccination certificate is compulsory and must be produced at the airport upon arrival. 

Exchanging money & US Dollars Money can be exchanged to Tanzanian shillings at the airport or at Ngurdoto Mountain Lodge. Note: Due to forgery, Tanzania does not accept US Dollars that are older than 2005. Please ensure your notes are from 2006 onwards (i.e. 2006, 2007, 2008 onwards are acceptable)  

Nairobi Airport Shuttle Please contact logisticswrc@gmail.com should you wish to make use of the shuttle bus from Nairobi to Congress Venue, and Congress Venue back to Nairobi.   

Cultural Night In keeping with tradition, a cultural night will be held during the congress in which rangers provide entertainment.  Tuesday 6 November will be cultural night at the 7th World Ranger Congress. We encourage you to participate, no matter how short or long your performance may be. Please contact tanzaniawrc@gmail.com, if you have a performance to offer.




Uniform
Please bring with your uniform and casual clothes as it is traditional to wear uniform at the official opening (which will be on Monday morning) and on the Friday during the World Congress Members Meeting. Many rangers often wear uniform for the welcoming ceremony too, which will be on Sunday evening. 

Raffle
The IRF will be running a raffle on various mornings during the congress. If you have any items (new or used) which can be used as prizes for the raffle, please bring it with. 


Spare equipment for Rangers in need
 If you have new or second hand equipment that is not being used, and you would like to donate it to other rangers, please bring it along. We can then discuss who you would like to donate it to at the congress.  

Flags
The congress organisers are in search of national flags to display at the congress. If you have access to a flag and would be able to bring it to the congress, please contact the organisers on tanzaniawrc@gmail.com 

Badges and memorabilia
Don’t forget to bring with any badges, patches, stickers or memorabilia you may have from your park or park service, to hand out or trade with other rangers.

Looking forward to seeing you in November
World Ranger Congress Event Organisers     

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Administração Interna quer instalar torre de 45 metros no Cabo da Roca


    O Ministério da Administração Interna quer instalar uma torre de 45 metros no Cabo da Roca, no Parque Natural de Sintra-Cascais, para apoiar a detecção e o combate a ameaças no âmbito das missões da sua Unidade de Controlo Costeiro.

A denúncia foi feita esta manhã, na reunião de Câmara, pelo vereador da CDU Pedro Ventura. O autarca afirma ter tido acesso a um projecto em que o Ministério da Administração Interna, através do Comando Operacional da GNR, pretende instalar um posto de observação inserido no Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo da costa portuguesa (SIVICC).

O autarca acrescenta que o projecto terá tido já um parecer negativo por parte do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, revelou durante a reunião que vai procurar esclarecimentos sobre esta situação.

Curso Identificação de peixes dos ecossistemas fluviais de Portugal


    29 de Outubro a 2 de Novembro
Museu Nacional de História Natural e da Ciência


LOCAL:
Museu Nacional de História Natural e da Ciência,
Rua da Escola Politécnica 56/58
1250-102 Lisboa

DATA E HORÁRIO:
29 de outubro a 2 de novembro de 2012
2ªf a 5ªf (aulas teóricas e laboratórios): 9h30m às 17h30m
6ªf (saída de campo): 8h00m às 18h00m

ORGANIZAÇÃO:
Maria Ana Aboim (CBA-FCUL),
Maria Judite Alves (MNHNC, CBA-FCUL),
Hugo Gante (Universidade de Basileia),
Natacha Mesquita (MNHNC, CBA-FCUL),
Filipe Ribeiro (CO-FCUL, MNHNC).

CONTACTOS:
Email: cursopeixes@museus.ul.pt
Telefone: 213921886


INSCRIÇÃO:
Até 12 de outubro
Estudantes: 120 euros
Particulares: 220 euros
Empresas: 300 euros
Enviar email com nome, instituição/empresa, breve descrição de atividade

Introdução
Caracterização geral da ictiofauna continental portuguesa: famílias e géneros presentes; espécies nativas e exóticas; endemismos; peixes primários, secundários e diádromos. Resenha histórica do estudo da ictiofauna dulciaquícola em Portugal. Conceitos taxonómicos e de sistemática. Caracteres morfológicos e merísticos. Utilização de marcadores moleculares em sistemática.

História evolutiva
Colonização e especiação dos peixes de água doce na Península Ibérica. Padrões filogeográficos e fatores históricos e recentes que os determinam. Regiões Ictiogeográficas.

Conservação
Principais ameaças. Estatutos de conservação. Espécies ameaçadas em Portugal. Definição de unidades de conservação: Unidades Evolutivas (ESUs) e Unidades de Gestão (MUs). Casos de estudo e medidas para a conservação.

Metodologias de amostragem
Noções sobre planeamento de amostragens e análises de dados. Técnicas de amostragem passiva e ativa. Aspetos legais. Protocolos de avaliação da qualidade ecológica.

Coleções de história natural
Importância das coleções de história natural como coleções de referência. Documentação da variabilidade espacial e temporal. Novos usos das coleções de história natural. A coleção de peixes de água doce do MNHNC.

Peixes exóticos
Principais vetores de introdução e dispersão de espécies exóticas. Tendências temporais e padrões espaciais. Impactos ecológicos e económicos. Espécies introduzidas em Portugal e Espanha.

Peixes diádromos
Aspetos particulares da biologia e ecologia das espécies diádromas. Resenha dos respetivos ciclos de vida. Principais ameaças que contribuem para depleção das populações.
Técnicas utilizadas para o estudo das migrações. Medidas que visam a gestão e conservação das espécies diádromas.

Hibridação
O que são híbridos? Conceito de hibridação.
Causas e consequências de fenómenosde hibridação.
Exemplos de híbridos conhecidos nos nossos rios.
Laboratórios
Observação de exemplares da coleção do MNHNC, para identificação das várias famílias, géneros e espécies da ictiofauna continental portuguesa. Laboratórios específicos para os géneros de grande diversidade específica, Luciobarbus, Squalius e Chondrostoma (lato sensu), para as espécies de peixes diádromos e para as espécies exóticas. Laboratório dedicado à identificação morfológica de híbridos e à análise da sua diversidade.

Saída de campo
Demonstração de técnicas de amostragem. Observação e identificação de exemplares vivos. Medidas para o bem-estar animal: cuidados de captura e manuseamento. Iberochondrostoma almacai.

Apresentação Plano geral:
Este curso intensivo, com duração de uma semana, tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre as comunidades de peixes existentes nos ecossistemas fluviais portugueses. O curso terá uma forte componente prática, dando a oportunidade aos participantes de conhecer e aprender a identificar as mais de 50 espécies nativas e exóticas encontradas nos nossos rios. Será dada ênfase à distribuição geográfica das espécies, ciclos de vida, ecologia, diversidade genética e conservação.
Pretende-se que no final deste curso os participantes tenham adquirido competências que lhes permitam participar ativamente no estudo, monitorização e gestão sustentável das comunidades piscícolas.

Público-alvo
Este curso é direcionado a consultores, técnicos de empresas e de agências na área do ambiente, estudantes de biologia, ciências florestais e ambientais, assim como outros interessados na conservação da natureza.

Formadores
Maria Ana Aboim (CBA-FCUL),
Pedro Raposo de Almeida (Universidade de Évora, CO-FCUL),
Maria Judite Alves (MNHNC, CBA-FCUL),
Hugo Gante (Universidade de Basileia),
Maria Filomena Magalhães (CBA-FCUL),
Natacha Mesquita (MNHNC, CBA-FCUL)
Filipe Ribeiro (CO-FCUL, MNHNC)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Observação de Morcegos no Parque Natural do Alvão


    A 13 de outubro de 2012 (sábado), das 16h às 22h, no Santuário de Panóias (Vila Real), terá lugar uma “Observação de morcegos”, organizada pelo ICNF – DGACN / Parque Natural do Alvão, em colaboração com a Direção Regional da Cultura do Norte e o Laboratório de Ecologia Aplicada / UTAD, tendo como pano de fundo o mítico santuário.

Do programa consta uma sessão teórico-prática sobre os quirópteros (i. e. morcegos) e a sua biologia, uma visita ao santuário de Panóias e, com o cair da noite, uma atividade de observação e registo de vocalizações de morcegos.

Local
Santuário de Panóias, aldeia de Assento - Valnogueiras (coord. 41º16’58.31’’N e 7º40’57.71”W)

Programa
16h – Receção dos(as) participantes no Centro Interpretativo do Santuário de Panóias
16h15min - Inicio da sessão teórica sobre morcegos
19h30min – Saída de campo para observações e audições
21h30min - Encerramento.

Material a trazer pelos(as) participantes
Bloco de apontamentos e caneta, farnel para “jantar” cerca das 19h, agasalho para a noite, calçado e roupa adequada ao campo.

Nº máximo de participantes: 30 (trinta).

Inscrição
O evento destina-se ao público maior de 18 anos. A inscrição é gratuita e obrigatória, devendo ser feita através do preenchimento da ficha e enviada ao PN Alvão através do e-mail: henrique.pereira icnf.pt, até 9 de outubro, devendo os(as) interessados(as) aguardar confirmação.
  Este evento decorre em pleno ano do morcego e no seguimento da iniciativa de 2011, estando integrado no projeto de educação ambiental do PN do Alvão. Pretende-se que seja uma jornada de sensibilização sobre os morcegos, associada à história longínqua das Terras de Panóias e da deusa Serapis.

Mais informações: PN Alvão - tel.: 259 302 830


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Florestar Portugal quer ser o maior evento de ambiente

 

    Florestar Portugal quer ser o maior evento de ambiente de sempre em terras lusas

    A AMO (Associação Mãos à Obra) Portugal, herdeira da organização responsável pelo Limpar Portugal, anunciou para o próximo dia 24 de Novembro, sábado, o maior evento ambiental de sempre em Portugal.
O evento, denominado Florestar Portugal, pretende plantar milhares de árvores autóctones: freixo, azereiro, azinheira, medronheiro, carvalho-negral, carvalho-português, castanheiro, cerejeira, carvalho-alvarinho, amieiro, sobreiro, borrazeira-preta, sabugueiro, vidoeiro e ulmeiro.
O Florestar Portugal está a ser organizado em parceria com o programa Floresta Comum, coordenado pela Quercus, e pretende “contribuir activamente para aproximar todos os cidadãos, especialmente os jovens, da floresta”.
“Os benefícios que as florestas proporcionam não permanecem apenas no local onde as árvores se encontram. Ao afectarem, de forma positiva, os sistemas naturais globais, disponibilizam benefícios para toda a humanidade. Por isso, estamos a construir uma floresta comum, para todos e por várias gerações”, explica a organização em comunicado enviado ao Green Savers.
Saiba mais sobre a iniciativa no site da AMO Portugal.
Tal como no Limpar Portugal, a associação AMO vai trabalhar em rede com organizações ambientais, nacionais e locais, comunidade escolar, autarquias e cidadãos anónimos.

Fonte: Green Savers

Expedição já descobriu 50 espécies novas nas Berlengas


    A expedição para conhecer a fauna e a flora subaquáticas das Ilhas Berlengas já observou 50 novas espécies, a juntar-se às cerca de 400 já conhecidas. A missão, que acaba no final do mês, diz que a biodiversidade está cada vez mais mediterrânica.
A expedição já realizou mais de 20 mergulhos a 30 metros de profundidade. Desde o início, já foram observadas 50 novas espécies nas Berlengas a juntar-se às cerca de 400 já conhecidas, nomeadamente briozoários (animais que parecem plantas), um coral, um peixe, algas e poliquetas (semelhantes a vermes).

O convés do antigo bacalhoeiro Creoula mais parece um laboratório ao ar livre, com uma equipa de cientistas a estudar e catalogar as espécies, aguardando em grande expectativa cada saída de mergulho.

Desde segunda-feira a bordo do Creoula, Estibaliz Berecibar parte para mais um mergulho, em conjunto com outros investigadores, em busca dos muitos segredos ainda por revelar pela riqueza subaquática das Berlengas, Reserva da Biosfera da Unesco.

O arquipélago é considerado o maior viveiro natural da costa oeste atlântica, não só por ser a fronteira entre as águas frias e quentes, mas também por beneficiar da proximidade ao Canhão da Nazaré.

O mergulho, entre os mais de 24 já realizados a 30 metros de profundidade, veio a revelar uma nova descoberta. Pela primeira vez, a investigadora observou nas Berlengas duas espécies de algas (Gloiocladia microspora e Digenea simplex) típicas do Mar Mediterrâneo, à semelhança de outras.

Após observar fenómenos de emigração idênticos em relação a outras espécies, a bióloga acredita cada vez mais que “as Berlengas são o limite norte para muitas espécies do Mediterrâneo”, que nos últimos anos começaram a expandir-se para a costa oeste do Atlântico.

“A paisagem debaixo de água está a ficar mais tropicalizada”, afirma, e uma das justificações apontadas pode estar relacionada com as alterações climáticas.

Frederico Dias, coordenador da missão, não descura também as correntes marítimas “que saem do Estreito de Gibraltar e que têm tendência a virar para norte”, permitindo a fixação de espécies nas Berlengas, dadas as excelentes condições naturais que aí encontram.

Por outro lado, é a oeste das Berlengas que se situa um importante “corredor marítimo de navios da Marinha mercante oriundos do Mediterrâneo”, cujos cascos poderão trazer algumas dessas espécies que acabam por conseguir sobreviver e desenvolver-se nas Berlengas.

A campanha é promovida pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), envolvendo cerca de 80 pessoas, entre mergulhadores, investigadores e estudantes universitários que, repartidos em dois grupos, estão a fazer a cartografia e caracterização de espécies e habitats existentes nas Berlengas.

Fonte:LUSA

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ação de limpeza na ilha da Culatra, dia 29 de setembro

    A Ilha da Culatra, em Faro, vai ser alvo, dia 29 de setembro, de uma ação de limpeza promovida pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, que prevê a participação de uma centena de pessoas.

Está garantido o transporte a partir do Cais Comercial de Faro, com encontro marcado para as 8:30 horas e partida meia hora depois. A recolha do lixo começa às 10:00, com pausa para almoço, e o regresso a Faro ocorre às 17:30 (horário de saída da Culatra).

Esta iniciativa justifica-se na medida em que a Ilha da Culatra “constitui abrigo para efetivos de avifauna, desempenhando um papel essencial no ecossistema do Parque Natural da Ria Formosa”, revela a organização.

Estes locais encontram-se sujeitos a intensa procura e utilização durante os meses de verão, gerando importantes proveitos socio económicos. No entanto, no final de cada época balnear, esta ilha acaba por ficar com resíduos que se acumulam nas margens, nos regolfos do lado da ria e nas praias e dunas, empurrados pelo vento ou deixados por veraneantes menos cumpridores.

Face à importância da conservação e proteção do ecossistema é necessário proceder à limpeza destes locais e igualmente sensibilizar a população para o problema e para a importância de conservar esta zona natural.

A iniciativa conta com o apoio da Câmara de Faro, Agência Portuguesa do Ambiente e Associação dos Moradores da Ilha da Culatra.

Para participar nesta ação de preservação e de sensibilização, os interessados devem enviar a sua inscrição para o endereço eletrónico daem.dpoem@cm-faro.pt.

Fonte: Diário online



Ministra quer Lei de Bases do Ambiente simples e sucinta


    A ministra Assunção Cristas apresentou nesta quinta-feira a proposta para a nova Lei de Bases do Ambiente na Assembleia da República, onde defendeu que o documento deve ser simples, sucinto e de fácil apreensão.
"Procuramos elaborar uma lei sucinta, simples - tem pouco mais de vinte artigos -, de fácil apreensão para os cidadãos e universal”, representando um compromisso com o desenvolvimento sustentável, disse a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território.

A actual Lei de Bases do Ambiente tem 25 anos e todos os partidos reconhecem estar desactualizada. Por isso, em Fevereiro o PS, o Bloco de Esquerda, o PCP e Partido Ecologista "Os Verdes" levaram ao plenário da Assembleia da República propostas para rever o documento. Ontem foi a vez do Governo apresentar as suas ideias, elaboradas com a participação de um grupo de especialistas, coordenado pela Agência Portuguesa do Ambiente, que começou a trabalhar há sete meses.

Ontem, Assunção Cristas considerou que a proposta do Governo - que vai agora ser discutida na especialidade na comissão parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local - é “uma boa base para o trabalho de reflexão com os outros grupos parlamentares” de modo a conseguir uma lei que integre todas as regras ambientais já distribuídas em cada sector de actividade.

A proposta governamental para a nova Lei de Bases do Ambiente foi aprovada a 14 de Junho deste ano pelo Conselho de Ministros. “Quisemos ter uma lei enxuta, que servisse de guião, e não que fosse uma lei regulamentadora”, disse, então, ao PÚBLICO o secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território, Pedro Afonso de Paulo. A ideia é a de uma lei que contenha princípios básicos e que possa resistir à erosão do tempo. Por isso, os planos nacionais estratégicos na área do ambiente não estarão ali definidos, sendo preferencialmente aprovados por outras leis.

Críticas à proposta

As maiores críticas à proposta do Governo vieram do Partido Ecologista “Os Verdes”, do Bloco de Esquerda e do PCP, com a deputada Heloísa Apolónia a defender que o diploma “não atenta a várias vulnerabilidades do país” e deu como exemplos o ordenamento do Litoral e as assimetrias regionais.

Na sua intervenção, Paulo Sá, do PCP, salientou que a gestão dos recursos naturais tem de ser uma responsabilidade directa do Estado e insistiu que o PCP está contra a definição do princípio utilizador-pagador, que “excluiu aqueles que não possuem capacidade económica para pagar os recursos”.

A “mercantilização do ambiente” voltou a ser uma acusação feita pelo PCP e BE ao Governo, tendo Luís Fazenda apontado que “já não há limites admissíveis [para alguma formas de poluição], à mercantilização”.

Fonte: LUSA


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Regiões transfronteiriças propostas para Património Mundial da Humanidade

    Organismo internacional propõe região transfronteiriça do Douro e Tejo a Património Mundial

    A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), um organismo ambiental com delegação em Espanha, vai avançar com uma proposta para que as regiões transfronteiriças do Douro e do Tejo sejam declaradas Património Mundial da Humanidade.

 

Contactado pela Lusa, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) disse ter conhecimento da iniciativa e garantiu que se pronunciará sobre o assunto "em tempo oportuno".

As áreas protegidas propostas são as Arribas do Douro Internacional, bem como algumas áreas abrangidas pelo Parque Natural do Tejo Internacional e zonas da Serra de São Mamede (Alto Alentejo), abrangendo sempre territórios dos dois lados da fronteira.

"Não se trata da proposta de classificação de um território conjunto e de forma contínua, mas sim o reconhecimento de várias núcleos com valores similares dentro deste grande ecossistema da região de fronteira", disse hoje à agência Lusa o presidente da UICN, Carlos Sanches.

Segundo o também presidente da Fundação Natureza e Homem, com sede em Espanha, o passo seguinte será colocar de acordo o governo português e o espanhol, para que sejam reconhecidos os valores fundamentais para a conservação da natureza e da biodiversidade.

Num documento recentemente apresentado pela UICN no Congresso Mundial da Natureza, que decorreu na República da Coreia, foi solicitado aos dois países ibéricos que evitem a construção de determinadas infraestruturas nas zonas transfronteiriças, como parques eólicos ou barragens, de forma a encontrar mecanismos de salvaguarda e preservação da biodiversidade.

Outros dos pontos do documento sustentou a promulgação da Declaração de Reservas Naturais e da Biosfera nas regiões transfronteiriças de Bragança-Zamora e Douro Superior-Salamanca e da Serra da Malcata e territórios vizinhos.

No documento apresentado é ainda pedido aos responsáveis governamentais de Portugal e Espanha e outras partes interessadas que desenvolvam planos de ação e que favoreçam uma visão de conjunto nos territórios abrangidos pela proposta, com a "independência" dos espaços naturais que compõem as zonas de fronteira.

"A candidatura terá que estar concluída no prazo de quatro anos. Ao longo deste período, os dois governos terão de definir áreas territoriais, de forma a integrarem uma futura classificação como Património Mundial da UNESCO", concluiu Carlos Sanches.

Fonte: LUSA

Está a ser construída a maior Reserva Natural da Europa


    A RSPB vai recuperar a ilha Wallasea para a conservação de aves de zonas húmidas. O projecto teve início com o transporte de milhões de toneladas de terra escavada em Londres para a construção de túneis de comboio.

Cinco milhões de toneladas de terra provenientes das profundidades de Londres já foram levadas para a costa de Essex, no que é o primeiro passo para se construir o que vai ser a maior reserva natural europeia criada pelo Homem.

A terra tem origem nas escavações de dois novos túneis subterrâneos, com 21 km de comprimento, para o comboio em Londres. Esta terra vai ajudar a transformar a área de agricultura intensiva da Ilha Wallasea numa zona húmida para a conservação da natureza. Os complexos naturais de maré não existem há cerda de 400 anos na ilha, mas tudo vai ser construído para que possam existir novamente.

Trata-se de um projecto levado a cabo pela RSPB (Royal Society for the Protection of Birds) e será dedicado à conservação das aves de zonas húmidas, à recuperação de espécies nidificantes que o Reino Unido perdeu e à melhoria das condições para as espécies invernantes.

Fonte: Guardian/Nuno Leitão

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Ecoturismo em Portugal, economia verde em franca expansão

       Ecoturismo em Portugal: um exemplo da economia verde em franca expansão

   Os cursos superiores de Ecoturismo disponíveis em Portugal são leccionados na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra, desde 1999. Encontram-se abertas as candidaturas até 21 de Setembro.

Sendo certo que o Turismo é uma das principais mais-valias da Economia Portuguesa, também parece que a sua mais recente especialização, o Ecoturismo, será com certeza um dos seus próximos trunfos. Esse é o prognóstico do Instituto do Turismo no seu relatório público sobre Turismo de Natureza.

O sector do ecoturismo vem crescendo a taxas anuais superiores a 7% desde meados da década de 1990 — um ritmo de crescimento superior à generalidade das actividades económicas. Especializa-se na oferta de experiências de lazer desportivo e cultural em espaços naturais, gerindo as actividades turísticas conforme preceitos de sustentabilidade social, ambiental. Segundo a Organização Mundial de Turismo, um organismo inter-governamental pertencente às Nações Unidas, todos os anos mais de 60 mil milhões de euros de serviços ecoturísticos são adquiridos no mercado global. Somente na Europa se adquirem, a cada doze meses, mais de 22 milhões de viagens internacionais com o intuito de realizar Turismo de Natureza, ou seja Ecoturismo praticado em Áreas Naturais Protegidas. Na medida em que os destinos turísticos clássicos em espaços urbanos tendem para a sobrelotação, e que a opinião pública se torna cada vez mais atraída pelos valores ambientais, espera-se que o sector do Ecoturismo continue a crescer pelo menos até 2020, ano em que facturará mais de 25% das receitas do sector turístico em geral.

Todos os anos cerca de 500 mil pessoas procuram os espaços naturais portugueses, dispondo-se a gastar entre 100 a 170 € por dia em actividades de ecoturismo. Deste número de visitantes cerca de 20 mil provêm do estrangeiro. Este efectivo tende, porém, a aumentar: Portugal é visto pelos europeus como um aliciante destino de Turismo de Natureza. Como ainda é relativamente escassa (comparativamente a outros destinos) a publicidade internacional dada aos nossos parques naturais e outras áreas protegidas, a sua promoção publicitária irá decerto provocar um aumento da procura destes espaços.

Do ponto de vista do operador turístico existem ecoturistas para todos os segmentos da procura. Desde logo encontram-se clientes muito exigentes em termos intelectuais, desportivos e deontológicos, que esperam ser acompanhados por guias capazes de interpretar com rigor científico a diversidade de fauna, flora e substratos geológicos, bem como a paisagem natural e cultural, e se dispõem a pagar generosamente tais serviços. Existem também clientes mais descontraídos, interessados em despender algum tempo e dinheiro em actividades leves, onde a interpretação do património natural seja feita de modo relaxado e menos aprofundado. E também há clientes que privilegiam o desporto de aventura nos espaços silvestres, sendo-lhes menos importante o conhecimento da Natureza em seu redor. Todos eles esperam encontrar segurança nos percursos, sejam eles feitos a pé, de bicicleta, a cavalo, de caiaque, ou outros meios, e exigem que a logística das actividades respeite uma sólida ética ambiental.

Os cursos superiores de Ecoturismo disponíveis em Portugal são leccionados na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra, desde 1999, em simultâneo com formações em Engenharia do Ambiente e Engenharia Agro-Pecuária. Seja aos níveis de Licenciatura ou de Mestrado, essa escola oferece aos seus estudantes uma preparação multidisciplinar nas áreas científicas da Ecologia, do Ambiente, das Ciências Económicas e Ciências Sociais, munindo-os dos conhecimentos necessários a uma carreira tão polivalente como prometedora. Encontram-se abertas as candidaturas para ambos os cursos até 21 de Setembro.

Fonte: Pedro Bingre - Escola Superior Agrária de Coimbra


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Em Silves treinam-se os linces para serem selvagens


    A conservação do lince-ibérico em Portugal está a mudar. Pela primeira vez há animais de cativeiro em treino para a liberdade e zonas potenciais para reintrodução em avaliação.
Fresa sai das sombras entre a vegetação, com a confiança calma de um felino. Atrás seguem as suas quatro crias. No final de uma tarde de Verão, a fêmea de lince-ibérico deita-se e fica atenta às brincadeiras do Joio, Janeira, Jerupiga e Joeira, que trocam marradinhas, dentadas e patadas, e se enredam umas nas outras. As crias que rebolam entre as ervas são quatro das 19 que nasceram entre Março e Abril em Silves, no Centro de Reprodução em Cativeiro do Lince-ibérico. Agora, naquele vale vivem 33 linces: 16 adultos e 17 crias (duas crias de Flora e Bisnaga acabaram por morrer).

“Fechámos um ciclo: lançar o centro, produzir crias e começar a treiná-las para a reintrodução”, diz Rodrigo Serra, director do centro, inaugurado em Outubro de 2009, enquanto observa do cimo de um monte os linces lá em baixo num dos cercados. Só se ouve o vento e o zumbido dos insectos e nada parece perturbar o felino das barbas e pêlos em forma de pincel na ponta das orelhas. Mas a realidade é bem diferente. Esta é uma espécie criticamente em perigo de extinção.

Pela primeira vez, Portugal vai ajudar a reforçar com linces nascidos em cativeiro as últimas populações selvagens de Lynx pardinus, agora reduzidas a pouco mais de 300 animais.

“Neste momento, estamos muito centrados no treino de linces” para a reintrodução no início de 2013, diz Rodrigo Serra, com um walkie-talkie na mão para comunicar com a sala de videovigilância, num edifício a uns metros de distância dos cercados. “Temos quatro ninhadas, de 15 animais, a serem treinadas” e todos os linces “têm peso e tamanho dentro da média”. Dos 15 animais, a ninhada de quatro crias de Castañuela tem 15 dias de avanço em relação às outras 11, que nasceram depois. “A ninhada da Castañuela é a nossa ninhada de teste, nós vamos aprendendo com ela e aplicando às outras.”

Parte do treino consiste em desabituar os linces dos humanos. “Para as ninhadas de reintrodução é muito importante a não intervenção. Isso vai ajudá-las bastante no campo”, explica o director do centro. “Tentamos não lhes dar uma rotina de alimentação e jejuam a dias diferentes da semana para os obrigar a desenvolver aptidões sociais e de caça.” A próxima fase será introduzir coelho-bravo e garantir que o conseguem caçar.

Estudar o lince de perto

Para que tudo corra bem, o centro faz videovigilância, 24 horas por dia, em três turnos e por sete pessoas. Rafaela Fiúza, 21 anos, é voluntária há dois meses. “Sempre gostei de animais selvagens e o lince-ibérico é fantástico.” Enquanto fala, Rafaela comanda as câmaras à distância, para encontrar os linces que se confundem entre a vegetação dos cercados. “O meu trabalho é ver o que estão a fazer. Os dados são registados em fichas e utilizados para estudos de comportamento”, acrescenta a estudante na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa.

Depois de uma época com avanços a nível da reprodução do lince-ibérico – como a sobrevivência de duas crias, Janes e Juromenha, que foram rejeitadas pela mãe, Bisnaga, criadas à mão pelos veterinários e depois adoptadas pela progenitora – os trabalhos em Silves permitem ficar a conhecer melhor este felino. “Conseguimos reunir as crias à mãe e que fosse esta a acabar de treinar a Janes e a Juromenha, especialmente para caçar e matar as presas. Isso é muito importante e dificilmente poderia ser feito por humanos”, diz Rodrigo Serra.

“Aqui temos a oportunidade de estudar os animais de perto. Estamos a aprender como é que um lince aprende a caçar, como é que desmama, como é a interacção entre linces nas mesmas ninhadas, qual o ritmo de crescimento e as aptidões sociais”, acrescenta.

Joana Bolacha, 26 anos, chegou há dias e vai ficar dez meses na videovigilância. “Estou a fazer o estágio final de Mestrado, sobre reprodução e comportamento de lince-ibérico” na mesma universidade que a Rafaela, diz, sentada noutra cadeira da sala de videovigilância. “No princípio era difícil descobrir onde estavam os linces. Todos os ramos me pareciam animais. Agora já sei procurar as típicas manchas no pêlo”.

Vanessa Requeijão, 28 anos, é tratadora em Silves há ano e meio. É das poucas pessoas que entram nos cercados. Alimenta os animais, verifica os bebedouros, limpa e faz o enriquecimento do local para os animais não se aborrecerem. “Todos têm personalidades diferentes. Há uns mais comunicadores, outros super-esfomeados, outros mais calmos e aqueles que reclamam muito”, conta. “Apetece-me sempre ficar mais tempo dentro dos cercados, a olhar para eles. Mas assim que acabo o meu trabalho, tenho de sair.”

Avaliadas potenciais áreas de reintrodução

Ao mesmo tempo que se treinam animais em Silves, avançam os trabalhos para preparar o território natural. Lurdes Carvalho, coordenadora-executiva do Plano de Acção para a Conservação do Lince-ibérico em Portugal, publicado a 16 de Maio de 2008, afirma que estão a ser avaliadas as potenciais áreas para reintrodução - Malcata, Moura/Barrancos e Guadiana – com base em diversos parâmetros, como a existência de presas para o lince (coelho bravo) e eventuais ameaças futuras: como as armadilhas não selectivas e as estradas. Este trabalho – que quer conjugar a matriz de habitat actual com a que os linces usaram no passado - será discutido com Espanha, no âmbito do projecto ibérico Iberlince (2011-2016).

A partir do Outono “vamos reforçar as medidas para melhorar as presas do lince. Inicialmente, os trabalhos vão incidir sobretudo na zona de Moura/Barrancos”, no Baixo Alentejo, em herdades públicas, diz a responsável do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

“Tudo isso será feito com o apoio das actividades diárias das regiões: agrícola, florestal e cinegética”, acrescenta, lembrando que decorrem contactos com locais, nomeadamente juntas de freguesia, proprietários e caçadores. “Todas essas actividades são importantes para que o lince possa voltar e são compatíveis, já o foram no passado, e, muitas vezes, desejáveis.” Para o conseguir, as autoridades vão “ter especial atenção à forma como os trabalhos serão apoiados pelas medidas agro-ambientais. Tudo porque estamos a falar de desenvolvimento regional” e o regresso do lince “pode ser um motor desse desenvolvimento.” A presença deste felino afasta outros predadores e, ao alimentar-se de coelhos mais frágeis, ajudará as populações a ficarem mais fortes e a resistir às doenças, salienta.

As autoridades portuguesas preparam-se para fazer o “balanço do plano de acção” da espécie e para começar a rever o documento em 2013, disse Lurdes Carvalho. Para já, a responsável considera que o trabalho feito desde 2008 teve uma “evolução positiva”. “Construiu-se o centro de reprodução e neste momento tivemos um ano com um número de crias muito interessante. No terreno, fizemos medidas de melhoria do habitat que agora vamos reforçar em conjunto com os nossos parceiros”, acrescentou. “O conjugar dos esforços terá de ser intensificado para preparar o terreno e no futuro haver capacidade de suporte para a reintrodução de lince.”

Fonte: Helena Geraldes/Público  


WAVES Portugal organiza o IV Congresso da Fauna Selvagem


    Nos dias 28 e 29 de setembro de 2012, no Auditório Dionísio Gonçalves da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança, decorre o IV Congresso da Fauna Selvagem.
Com a organização da WAVES Portugal (WAVES – Sociedade Euromediterrânea de Vigilância de Fauna Selvagem), o Centro de
Investigação de Montanha (CIMO) e a Escola Superior Agrária (ESA-IPB), este congresso visa a valorização e formação científica e técnica no âmbito da biologia, gestão e conservação da fauna selvagem, com ênfase especial para a gestão das populações animais nas regiões transfronteiriças.
O Parque Natural de Montesinho (PNM) e o Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), áreas protegidas que albergam muitas espécies selvagens e habitats naturais únicos, dão o seu apoio e colaboração neste encontro.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Cientistas russos descobriram células de mamute em bom estado

    Rússia pretende clonar mamute

    Cientistas russos descobriram células de mamute em bom estado de conservação em Yakutia, na Rússia. Após esta descoberta, os cientistas russos anunciaram a sua intenção de clonar um mamute.

Cientistas russos anunciaram a descoberta de células de mamute não danificadas em Yakutia, na Rússia, o que poderá abrir caminho para a clonagem deste animal pré-histórico extinto há milhares de anos.

“Num local único a quase 100 metros de profundidade conseguimos encontrar muito material para a investigação”, informou Semión Grigoriev, chefe da expedição paleontológica Yana-2012. Entre os restos encontrados estão “tecidos adiposos, lã e medula óssea.”

Na expedição também estiveram presentes cientistas dos Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Canadá, Suécia e Coreia do Sul. No próximo ano o canal National Geographic divulgará um documentário sobre este projeto.

A descodificação do DNA deste paquiderme pré-histórico tem sido uma tarefa difícil uma vez que na maioria dos casos não foi possível encontrar material genético em bom estado de conservação.

Após esta descoberta, os cientistas russos anunciaram a sua intenção de clonar um mamute. “Queremos realizar uma clonagem (...) inserindo o material genético do mamute que viveu há milhares de anos em células de um elefante atual”, referiu um porta-voz do Instituto de Ecologia Aplicada da Sibéria. As células de mamute serão inseridas em óvulos de uma fêmea de elefante da Índia, uma vez que se trata do parente mais próximo.

Os mamutes apareceram em África entre 3 a 4 milhões de anos atrás. Os últimos exemplares viviam na Sibéria há 3600 anos.

Fonte: Isabel Palma/www.elmundo.es

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Relatório aponta as 100 espécies mais ameaçadas de extinção

As perspectivas não são muito animadoras para um estranho réptil de carapaça mole que em tempos estimulou a lenda de um Deus-Tartaruga no Vietname.
Em toda a face da Terra, restam apenas quatro indivíduos da espécie Rafetus swinhoei, uma tartaruga que pode chegar aos 120 quilos, com uma carapaça de até um metro. O último exemplar selvagem foi visto no lago Dong Mo, no Vietname, em 2007. E todas as tentativas de reprodução em cativeiro, no jardim zoológico de Suzhou, na China, têm falhado.

A tartaruga Rafetus swinhoei não está sozinha. É apenas uma das 100 espécies mais ameaçadas de desaparecer do planeta, segundo um relatório lançado nesta terça-feira pela União Internacional da Conservação da Natureza (UICN) e pela Sociedade Zoológica de Londres. É como um pelotão da frente da longa lista de espécies em risco de extinção. Se nada for feito, serão aquelas as primeiras a sumirem.

A selecção das espécies – que incluem vertebrados, insectos, plantas e fungos – foi feita por cerca de 8000 cientistas da Comissão de Sobrevivência das Espécies da UICN. A base de partida é a Lista Vermelha da UICN, uma avaliação anual das espécies em risco de extinção. Em 2012, havia 19.817 animais e plantas em perigo, dentre as quase 64 mil que foram avaliadas.

As que entraram para o topo da lista, segundo o relatório agora publicado, têm uma característica em comum: não têm, aparentemente, nenhum valor imediato para o ser humano. Ou seja, um dos principais argumentos para a preservação da biodiversidade – o de que as espécies são importantes para garantir os chamados “serviços dos ecossistemas” – não se aplica a esta centena de animais e plantas.

“A comunidade de doadores e o movimento conservacionista inclinam-se cada vez mais para a abordagem ‘o que a natureza pode fazer por nós’”, afirma Jonathan Baillie, director de conservação da Sociedade Zoológica de Londres, num comunicado. “Por isso, tem sido cada vez mais difícil para os conservacionistas proteger as espécies mais ameaçadas no planeta. Temos uma decisão moral e ética importante a tomar: estas espécies têm o direito de viver ou temos nós o direito de conduzi-las à extinção?”, indaga Baillie.

Há de tudo um pouco nesta nova lista da UICN. Algumas resistem à extinção em áreas cada vez mais diminutas. É o caso da preguiça-anã (Bradypus pigmaeus), cujos últimos 500 indivíduos vivem numa área de apenas 1,5 quilómetros quadrados – cerca de um sétimo da superfície do Parque Monsanto, em Lisboa. A libelinha Risiocnemis seidenschwarzisó se encontra em um quilómetro quadrado nas margens do rio Kawasan, nas Filipinas, enquanto o morcego Coleura seychellensi está restrito a apenas duas grutas das ilhas Seichelles.

As ameaças a todas espécies são recorrentes, sobretudo a destruição ou degradação dos seus habitats devido ao avanço da agricultura, ao abate ilegal de árvores, à expansão das cidades ou à construção de infra-estruturas, como estradas e hidroeléctricas.

“Todas as espécies nesta lista são únicas e insubstituíveis. Se desparecerem, não há dinheiro que as traga de volta”, afirma Ellen Butcher, da Sociedade Zoológica de Londres, co-autora do relatório.

O próprio documento levanta, no seu título – “Sem preço ou sem valor?” –o dilema moral sobre o futuro destas espécies. “Se acreditamos que não têm preço, então é tempo dos conservacionistas, governos e indústria elevar a sua ambição e mostrar às futuras gerações que valorizamos todas as formas de vida”, responde Jonathan Baillie.

Dentre as 100 espécies mais ameaçadas (ver aqui uma selecção de imagens), não há nenhuma que exista em Portugal. Nem o lince ibérico (Lynx pardinus) integra a lista, apesar de ser considerado o felino mais em risco de extinção em todo o planeta. “O lince já está a ser abordado por esforços de conservação”, afirma o biólogo Jorge Palmeirim, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. “Mais ainda é o mais ameaçado”, completa.

Fonte: Público\Ricardo Garcia
Foto: Frank Gaw

Fernando Alier Pinedo elegido “Guardaparque del Año” en Perú

    En la Reserva Nacional peruana de Tambopata ha tenido lugar el nombramiento de “Guardaparque del Año” en atención a su destaca labor y compromiso con el área protegida. Fernando Alier Pinedo fue el elegido........
........ de este año y premiado a manos del jefe institucional por una trayectoria de diez años al servicio del Sistema de Áreas Naturales Protegidas por el Estado. Este destacado guardaparque es además estudiante de octavo ciclo de la carrera de derecho y sobresale por su identificación y responsabilidad al momento de desempeñar sus labores que van desde monitoreos biológicos hasta patrullajes para reducir las actividades que atentan contra la biodiversidad de la Reserva. 
Fonte: Guardabosques

Se necesitan voluntarios para trabajar con tortugas verdes juveniles


    Periodo: Septiembre y Octubre. Periodo mínimo: Una semana.
    Lugar: Cerro Verde,Uruguay. (Mapa Satelital)

Antecedentes: Karumbé ha monitoreado esta zona de alimentación y desarrollo de juveniles de tortuga verde (Chelonia mydas)por más de 13 años. Los voluntarios desarrollarán actividades de investigación y conservación, entrando en contacto con la comunidad local del área. Además trabajarán a la par de dos investigadores que estarán coordinando el trabajo de campo, involucrándose en todo tipo de actividades.

Información del lugar: Cerro Verde es un área protegida (Bañados del Este y Franja Costera – Reserva de la Biosfera). En este sitio la tortuga verde constituye una especie bandera para la conservación de toda su biodiversidad. Es un área de alta diversidad de fauna y comunidades vegetales incluyendo vegetación relictual, mamíferos marinos (como delfín Franciscana y delfín Nariz de Botella) y aves marinas. El área fue recientemente incluida en el Sistema Nacional de Áreas Protegidas como la primer Área Costero-Marina Protegida del Uruguay. Para poder desarrollar un plan de manejo y conservar la biodiversidad de éste ecosistema marino resulta fundamental continuar con las actividades de investigación desarrolladas en la misma.

Tareas: Los voluntarios llevarán a cabo las siguientes actividades:
1. Avistamientos y captura con redes, de tortugas verdes juveniles cercanas a la costa.
2. Relevamiento de tortugas varadas una vez a la semana mediante largas caminatas de playa (10-20 km.).
3. Asistir a los investigadores en la realización de necropsias a tortugas muertas.
4. Ayudar en la rehabilitación de tortugas enfermas y debilitadas.
5. Ayudar en la limpieza y cambio de agua de las piscinas de las tortugas.
6. Colaborar en las actividades diarias de la base como limpieza y cocina.

Requisitos: Los Candidatos deben poseer (un):

1. Interés en trabajar con la naturaleza en un paraje remoto, rodeado de paisajes hermosos.
2. Buen estado físico: saber nadar y poder realizar largas caminatas.
3. Interés en conocer una cultura diferente, involucrándose en actividades de conservación con la comunidad local.
4. No es necesario poseer experiencia previa en trabajo con tortugas marinas, se brindará un entrenamiento ni bien el voluntario llegue a la base.

Para mayor información pedir el instructivo de voluntarios a:
Alejandro Fallabrino
volkarumbe@gmail.com Alejandro Fallabrino
KarumbéUruguay
Tel: 099917811
00 598 99917811
afalla7@gmail.com
www.karumbe.orgmsn: afalla71@msn.comskype: afalla1

Se desvanecen manadas de elefantes. Caza ilegal por el costosísimo marfil.


    África. Caza ilegal por el costosísimo marfil llega a involucrar a oficiales del Ejército
GARAMBA | THE NEW YORK TIMES

    En 30 años de combatir a cazadores ilegales, Paul Onyango nunca había visto nada así: 22 elefantes muertos, algunos jóvenes, apiñados en la sabana abierta, muchos de ellos asesinados con una sola bala en la parte superior de la cabeza.
No había huellas que se alejaran, ni señal de que los cazadores furtivos hubieran asechado a su presa desde el terreno. Los colmillos habían sido arrancados, pero nada de la carne; y los cazadores ilegales con fines de subsistencia casi siempre se llevan un poco de carne para la larga caminata de vuelta a casa.
Varios días más tarde, a comienzos de abril, los guardias del Parque Nacional de Garamba, el Congo, vieron a un helicóptero militar de Uganda volando muy bajo, en un vuelo no autorizado, pero dijeron que la nave se había retirado abruptamente después de haber sido detectada. Oficiales del parque, científicos y autoridades congolesas ahora creen que las fuerzas armadas de Uganda mataron a los 22 elefantes desde un helicóptero y se llevaron más del equivalente de un millón de dólares en marfil.

"Eran tiradores muy buenos, realmente buenos", destacó Onyango, el jefe de guardabosques de Garamba. "Incluso le dispararon a los bebés. ¿Por qué? Fue como si hubieran venido aquí a destruir todo".
África está pasando por una época de matanza de elefantes. Grupos conservacionistas afirman que cazadores furtivos están matando decenas de miles de elefantes al año, más que en cualquier otro momento de las últimas dos décadas, al tiempo que el tráfico clandestino de marfil se está volviendo cada vez más militarizado.
Al igual que los diamantes de sangre de Sierra Leona o minerales saqueados del Congo, el marfil, todo parece indicarlo, es el recurso más reciente de un conflicto en África, extraído de remotas zonas de batalla.
Algunos de los grupos armados más notorios de África, incluido el Ejército de Resistencia del Señor, el al-Shabab y los yanyauid de Darfur, están cazando elefantes y usando los colmillos para comprar armas y sostener su destrucción. Grupos de la delincuencia organizada se están uniendo a ellos para mover el marfil por todo el mundo, explotando estados turbulentos, fronteras porosas y oficiales corruptos desde el África subsahariana hasta China, informan oficiales de la ley.
La gran mayoría del marfil ilegal -los expertos destacan que equivale a casi 70%- está fluyendo a China, y si bien los chinos han codiciado el marfil durante siglos, nunca antes tantos de ellos han sido capaces de costearlo. El auge económico del país ha creado una vasta clase media, disparando el precio del marfil a la estratósfera en las calles de Pekín: 1.000 dólares por libra. "Las enormes poblaciones en África occidental han desaparecido, en tanto las del centro y el este se están perdiendo rápidamente", dijo Andrew Dobson, ecologista en Princeton.
ALARMA. El Parque Nacional de Garamba es una gran sábana hermosa de verde, 3.040 kilómetros cuadrados, enclavado en el rincón noreste del Congo. Visualice un mar de pastos de elefante a la altura del pecho, arremolinados ríos marrón, listones de papiros y la ocasional ave secretaria en blanco y negro, volando en picada con elegancia a través de cielos rosados. Fundado en 1938, Garamba es considerado ampliamente uno de los parques más asombrosos del África.
Pero ahora, es un campo de batalla, con una carrera armamentista desarrollándose a lo largo de la sabana. Cada mañana, pelotones de los 140 guardabosques de la vida silvestre de Garamba se preparan con rifles de asalto, ametralladoras y lanzagranadas cargados. Luis Arranz, el administrador del parque, quiere conseguir aviones de vigilancia teledirigidos, en tanto la organización sin fines de lucro que administra el parque está considerando la adquisición de lentes de visión nocturna, chalecos antibalas y camionetas de carga con ametralladoras montadas.
"Nosotros no negociamos, no damos ninguna advertencia, nosotros primero disparamos", dijo Onyango, el jefe de guardias, quien trabajó como encargado de cacería en Kenia durante más de 20 años. Ascendió a altas filas pero perdió su puesto luego de que un presunto cazador ilegal muriera bajo su custodia.
En junio, oyó un estallido de balazos. Sus guardabosques hicieron un "arrastre de leopardo" sobre sus vientres durante horas a través del picante pasto de elefante hasta que lograron espiar a cazadores furtivos matando a varios elefantes. Al instante el escuadrón decidió dispararles.
ORGANIZACIÓN. Una investigación posterior demostró que los cazadores ilegales eran integrantes del Ejército de Resistencia del Señor, brutal grupo rebelde que circula en el centro de África, matando a pobladores y esclavizando a niños. Tropas estadounidenses de Operaciones Especiales están ayudando a varios ejércitos africanos a darle cacería al fantasma que lidera al grupo, Joseph Kony.
Varias personas que se habían escapado del ERS dijeron que Kony había ordenado que sus combatientes mataran a todos los elefantes que fuera posible y le enviaran los colmillos.
Esa ganancia no pasa inadvertida por soldados del gobierno en África central, quienes a menudo cobran apenas 100 dólares mensuales, si les pagan. En Garamba, los cuidadores del parque han arrestado a muchos soldados del gobierno congolés, incluidos algunos que fueron capturados con colmillos, grandes trozos de carne de elefante.
Con base en un informe escrito en 2010 por John Hart, científico estadounidense y uno de los principales investigadores de elefantes en Congo, los "militares congoleses están implicados en casi toda la cacería ilegal de elefantes", haciendo de las fuerzas armadas "el principal perpetrador de matanzas de elefantes en la República Democrática del Congo".
Sin embargo, la presunta cacería furtiva con helicóptero es algo nuevo.
En junio, fueron decomisados 36 colmillos en el aeropuerto de Entebbe en Uganda. Dieciocho de los 22 elefantes asesinados en Garamba en marzo eran adultos a los cuales les arrancaron su marfil, lo cual normalmente equivaldría a 36 colmillos. Estaban intactos los pequeños tocones de marfil en los animales jóvenes que fueron muertos.
Como dato anecdótico, en abril circuló por todo el mundo la noticia de que el rey Juan Carlos de España se había fracturado la cadera. ¿Cómo fue? No hacía otra cosa que cazar elefantes en Botsuana.
La cifra
22
Fueron los elefantes encontrados muertos en el Congo sin sus valiosos colmillos. Todo ese marfil equivaldría a un millón de dólares.

Fonte: El País