segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Bióloga e Vigilantes da Natureza das Desertas resgatados

  
    Bióloga e Vigilantes da Natureza das Desertas resgatados pela Marinha e Força Aérea Portuguesa

    Em 26 de Novembro de 2011, pelas 21h52, a Marinha – Autoridade Marítima Nacional, através do seu Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC Lisboa), foi informada pelo Comando da Zona Marítima da Madeira, que se encontravam três pessoas desaparecidas, uma bióloga e dois Vigilantes da Natureza das Desertas, numa semi-rígida no ilhéu Bugio.
De imediato o MRCC Lisboa, através do MRSC Funchal, desencadeou os procedimentos de busca e salvamento aplicáveis, em coordenação com a Força Aérea Portuguesa (FAP). Foram empenhados para a área o NRP Cacine e o EH-101 Merlin da FAP.
Às 01h22, foi resgatada a bióloga na ilha Deserta pelo NRP Cacine. Às 07h56 foram resgatados os dois Vigilantes da Natureza no ilhéu do Bugio, por se encontrarem numa zona inóspita foram retirados pelo EH-101 Merlin, tendo sido transportados para a casa de abrigo da ilha Deserta Grande em situação estável.

Fonte: Marinha Portuguesa

Polémica entre QUERCUS e SEPNA remonta ao ano passado


    Animais selvagens fechados em canil de Évora

    Grifo passou dois dias no canil de Évora. ICNB teve de intervir para reaver o pássaro.
Um grifo, ave ameaçada e protegida por lei, foi colocado no Canil Municipal de Évora, que apenas tem habilitações para receber animais domésticos. O pássaro foi encontrado num estado de saúde frágil por moradores da zona que ligaram para o canil, tendo, na sexta-feira, os funcionários deste local ido buscar o grifo.
A situação preocupa a Liga de Protecção da Natureza (LPN) e o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), que alertam para o facto de esta ser já, pelo menos, a quarta vez que animais selvagens são ilegalmente colocados naquele canil.

«Esta situação é inaceitável», considera Carlos Cruz, responsável pela LPN em Évora. Segundo este especialista, aquele grifo estaria sem forças por ser muito novo e não conseguir encontrar comida, uma vez que ainda não fora treinado pelos pais.

«Quando chega a este estado de fragilidade, o grifo já não consegue defender-se. Deixa-se apanhar pelo homem como se fosse uma galinha», explica ao SOL Carlos Cruz, também responsável pelo Centro de Acolhimento e Recuperação de Animais Silvestres (CARAS), de Évora, gerido pela LPN.

Aliás, segundo este perito, o animal deveria ter sido encaminhado para o CARAS e o seu transporte feito pelos agentes do Serviço de Protecção Florestal (SEPNA) da GNR. Mas segundo fonte oficial do SEPNA os funcionários do canil quiseram ficar com a situação entre mãos. «Foram os técnicos do Canil quem decidiu recolhê-lo», justifica o major Pereira, relações-públicas do SEPNA.

Resgatado e levado para a Quercus

Depois de ter tido conhecimento da situação, a LPN alertou o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade. «As espécies selvagens devem ir para os centros de recuperação. Os animais têm de ser marcados, para ser estudados em projectos de investigação», esclarece ao SOL João Loureiro, deste organismo.

Apesar de a situação ser ilegal e perigosa – pois o canil não tem competência para tratar de um animal destes –, o grifo teve de ali ficar mais de dois dias. «Durante todo o fim-de-semana, o canil esteve fechado. Foi impossível fazer o que quer que fosse», lamenta Carlos Cruz. Apenas na segunda-feira foi possível resgatar o grifo e transportá-lo para o Centro de Recuperação e Estudo de Animais Selvagens da Quercus, em Castelo Branco. E, entretanto, foi entregue ao CARAS. Esta não é, de resto, a primeira vez que um animal selvagem é entregue aos cuidados do canil de Évora: segundo Carlos Cruz, será, pelo menos a quarta que a história se repete. «Há uns meses, foi um bufo real. Nunca soubemos o que lhe aconteceu», conta.
A polémica, diz Carlos Cruz, remonta ao ano passado, quando o responsável da LPN apresentou uma queixa à Procuradoria-geral da República contra os agentes do SEPNA de Évora, num caso de venenos ilegais.

O SOL tentou, até à hora de fecho da edição, contactar o veterinário municipal de Évora, mas sem sucesso.

Fonte: SOL

sábado, 26 de novembro de 2011

Para quando oficiais da GNR na administração das CCDR’s?


    O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Alfredo Marques, e o Comandante Operacional da Guarda Nacional Republicana (GNR), Major General José Romão Mourato Caldeira, assinaram no dia 24 de Novembro um protocolo que visa materializar e reforçar a colaboração entre as duas entidades na área da fiscalização ambiental e de ordenamento do território na Região Centro.
Ao longo dos últimos anos temos assistido ao constante vergar de costas dos dirigentes das instituições ligadas à fiscalização do ambiente e do ordenamento do território perante os militares de carreira da GNR. Estes militares que tiveram necessidade de criar dentro da sua instituição tarefas que servissem de rampa de lançamento para a sua ascensão na carreira militar, tiveram excelentes resultados, não a nível de protecção do meio ambiente mas sim a nível pessoal, como é do conhecimento de muitos cidadãos estes militares da GNR que fundaram os serviços “extra” na instituição a que pertencem tiveram uma subida excepcional na carreira.
Com tantos protocolos assinados entre as CCDR´s e a GNR podemos questionar o porquê da existência das CCDR’s, não se estranhe que muito em breve estas áreas sejam geridas por militares. Os protocolos que proliferam entre estas duas entidades são um indicador de que se justifica o mais rapidamente possível que os presidentes das CCDR´s sejam substituídos por militares de carreira. Esta substituição só trará vantagens ao erário público, em tempos de crise poupa-se na duplicação dos elevados ordenados que estes senhores auferem.
Para quê intermediários senhores políticos e decisores, entreguem de uma vez por todas a gestão do Ambiente aos militares da GNR, situação única a nível mundial, pelo menos seremos um país original, descuramos a protecção de pessoas e bens, fechando os postos da GNR no meio rural, desviando os militares da GNR das funções para que foram criados e apostando no faz de conta da protecção da natureza.
F. Correia

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Los A.M. reivindican su papel como Polícia Medioambiental



   Los Agentes Medioambientales reivindican en Segovia su papel como Policía Medioambiental
En el marco de su XII asamblea, la Asociación Española de Agentes Forestales y Medioambientales apuesta por la celebración del II Congreso de la Profesión y reivindican al nuevo Gobierno de España que la tarjeta de identidad profesional ampare el uso de armas como al resto de cuerpos y fuerzas de seguridad.
La   La  La    La AEAFMA Asociación Española de Agentes Forestales y Medioambientales celebró este fin de semana en las instalaciones del CENEAM en Valsaín (Segovia) su decimosegunda asamblea ordinaria, y también la quinta extraordinaria, ya que por imperativo estatutario corresponde la elección de una nueva Junta Directiva para los cuatro próximos años, en una fecha que, casualmente, coincide con las Elecciones generales.
Unánimemente se reivindica el papel de los Agentes Medioambientales como policía ambiental, y como garantes de la protección del rico patrimonio forestal y medioambiental del país.
Con representación de agentes forestales de prácticamente todas las Comunidades Autónomas, en total 70 profesionales que representan a los 6.000 Agentes Forestales y Medioambientales debaten durante todo el fin de semana asuntos de interés y de gestión de la profesión.
Se trata el asunto del II Congreso de Agentes Forestales y Medioambientales de España, el cual, por problemas de organización, no ha podido celebrarse en Valencia este año tal como estaba previsto. Se propondrá  a la asamblea seguir trabajando para celebrarlo el próximo año, y, en función de los recursos disponibles, si no es posible el Congreso se llevaran a cabo unas Jornadas Técnicas sobre el estado actual de la profesión en el Estado español y sus perspectivas de futuro. Para ello esperamos contar con representación de todos los ámbitos que interrelacionan con los agentes forestales /medioambientales a nivel profesional, tanto administrativo (representantes de las diferentes formaciones políticas y  políticos de las diferentes Administraciones con competencias de gestión, conservación  y protección de la naturaleza y del medio ambiente, Ministerio del Interior) como social (representantes de movimientos conservacionistas, federaciones deportivas) y jurídico (Fiscalía de Medio Ambiente y Urbanismo, miembros de la Judicatura). Además, contaremos con la presencia de agentes forestales extranjeros, entre los cuales estarán los italianos del Corpo Forestale dello Stato, un referente en cuanto a entorno legal de actuación, organización especializada y las variadas funciones que desempeñan.
En cuanto  a los temas que la asociación viene tratando con el Ministerio del Interior, se informó a la asamblea  de la reciente decisión que éste ha tomado, a instancias de las conversaciones mantenidas por la AEAFMA y  la Coordinadora de Agentes Forestales de la UGT con representantes de dicho Ministerio y del PSOE, de modificar la normativa que regula actualmente el uso de las luces prioritarias de color azul, para aclarar definitivamente que entre los vehículos autorizados a portar estos indicadores de prioridad están los de los agentes forestales.
El otro tema, largamente reivindicado por la AEAFMA, es el referido a que la Tarjeta de Identidad Profesional ampare el uso de armas a los agentes forestales cuando éstos se encuentran de servicio -al igual que ocurre con otros cuerpos de funcionarios agentes de la autoridad armados- y no verse equiparados en cuanto a licencia y  tipos de armas a la seguridad privada, continúa bloqueado. La reciente modificación del Reglamento de Armas hubiera sido una buena oportunidad para solucionar definitivamente esta reivindicación, pero la falta de voluntad política no lo ha hecho posible. No obstante, desde la AEAFMA se va a continuar haciendo propuestas y argumentando esta petición, considerada jurídicamente viable y políticamente aceptable.
La Asamblea ha elegido nueva Junta Directiva, siguiendo como Presidente el Agente Rural de Cataluña, Ferran Almansa, y ha agradecido la labor desarrollada hasta ahora por los miembros que cesan en el cargo, el Vicepresidente Jesús García, y los vocales Francisco Tejedor y Roberto Naveiras.
 

domingo, 20 de novembro de 2011

Ministra do Ambiente responde às questões do P.E. “Os Verdes”


    Em resposta à Pergunta n.º 977/XII/1.ª, de 14 de Outubro de 2011, efectuada pelo Grupo Parlamentar do Partido Ecologista “Os Verdes”, passamos a transcrever a resposta de Sua Excelência a Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território:

“O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) reitera que as funções desenvolvidas pelos Vigilantes da Natureza são funções de autoridade do Estado e de salvaguarda de valores protegidos e classificados.

Os Vigilantes da Natureza são componentes fundamentais para a missão pública, tendo a seu cargo as seguintes funções:

  1. Vigilância;
  2. Fiscalização;
  3. Prevenção de incêndios florestais;
  4. Acções de gestão da área protegida;
  5. Acções de educação para a conservação da natureza;
  6. Monitorização de habitats e espécies;
  7. Conservação da Natureza.

Findo o processo de reestruturação, o novo organismo que integra a missão de conservação da natureza e da biodiversidade e a gestão das Áreas Protegidas disporá de um corpo de vigilantes da natureza para o exercício de funções de autoridade do Estado nas áreas da vigilância dos valores naturais classificados e na fiscalização do cumprimento da legislação que os protege, designadamente a nível nacional os Planos de Ordenamento das Áreas Protegidas, o Regime Jurídico da Conservação da Natureza e o Programa Sectorial da Rede Natura 2000 e, a nível comunitário, as Directivas EU Aves e Habitats.

Relativamente aos vigilantes afectos às Administrações das Regiões Hidrográficas (ARH) e atendendo à importância da fiscalização nos processos de gestão dos recursos hídricos, é de prever que os mesmos continuem a exercer funções no organismo que lhes suceder. Os moldes em que tais funções serão desenvolvidas estão dependentes do decorrer do processo de reestruturação que se encontra em curso.

A conjuntura económica e financeira que o País atravessa tem, como é sabido, fortíssimos constrangimentos em matéria de orçamento público. Neste sentido, o MAMAOT em função da própria evolução das disponibilidades que se vierem a criar num contexto de melhoria da situação geral da economia e das finanças públicas, avaliará a possibilidade de a alargar o corpo de Vigilantes da Natureza.”


Ministra do Ambiente responde às questões efectuadas pelo PCP


    Em resposta à Pergunta n.º 973/XII/1.ª, de 14 de Outubro de 2011, efectuada pelo Partido Comunista Português, passamos a transcrever a resposta de Sua Excelência a Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território:

“As funções de vigilância e fiscalização nas Áreas Protegidas e Áreas da Rede Natura 2000 são a garantia do cumprimento das Directivas Comunitárias relativas à Natureza, dos Planos de Ordenamento dos Parques e Reservas Naturais e de toda a legislação aplicável decorrente do Regime Jurídico da Conservação da Natureza.

Para além disso, estas funções estão igualmente associadas ao cumprimento da legislação aplicável decorrente do regime jurídico relativo à gestão dos recursos hídricos. Estas funções assumem o carácter de missão pública, pelo que é competência do Estado assegurar o seu desenvolvimento e os meios necessários para o efeito.

As funções desenvolvidas pelos Vigilantes da Natureza são funções de autoridade do Estado e de salvaguarda de valores naturais dos ecossistemas pelo que não é pretensão proceder à transferência dessas funções de autoridade para entidades privadas.

Os Vigilantes da Natureza existentes são componentes fundamentais para a missão pública de gestão das áreas protegidas, bem como da gestão dos recursos hídricos. Tal como acontece hoje, não significa que não possam prestar apoio a outras actividades que contribuem para a protecção dos valores naturais e que não se inserem no estrito senso de vigilância e fiscalização, nomeadamente a prevenção de fogos florestais, educação para a natureza ou intervenção em acções directas de conservação de espécies e habitats inseridas em projectos e programas em curso.

As actividades de vigilância e da fiscalização da natureza são desenvolvidas por vários organismos do Estado, no âmbito das respectivas competências, bem como pelo Serviço de Protecção da Natureza (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR), pela Polícia Marítima e pelas Capitanias dos Portos, não excluindo o papel das Autarquias Locais.

A aposta deve passar pelo estabelecimento de protocolos de cooperação e de parcerias, tendo em vista a concertação de prioridades de actuação, formação dos agentes e concentração de esforços. Esta estratégia permite concretizar uma actuação coesa e mais eficaz, fazendo o melhor uso dos recursos humanos e técnicos disponíveis.

No âmbito dos referidos protocolos e parcerias são promovidas reuniões de preparação e definidos planos de actuação, permitindo uma intervenção mais proactiva.

A conjuntura económica e financeira que o País atravessa tem, fortíssimos constrangimentos em matéria de orçamento público. Neste sentido, e sem prejuízo do Governo se manter atento à necessidade referenciada, a possível abertura de concursos de recrutamento de vigilantes será avaliado, em função da própria evolução das disponibilidades que se vierem a criar num contexto de melhoria da situação geral da economia e das finanças públicas.”



Agentes Forestales de toda España están reunidos en Segovia

 
    85 representantes de los Agentes Forestales y Medioambientales de la práctica totalidad de CCAA de España están reunidos este fin de semana en Valsaín (Segovia) en la XII Asamblea de la Asociación Española de AAFFyMMAA.
Con un incremento de 304 socios sobre el número de asociados con que contaba en el año anterior, la Asamblea de este año afronta un jugoso abanico de asuntos que afectan directamente a esta profesión. En la primera parte de los debates se han abordado las gestiones realizadas por AEAFMA durante el último ejercicio, como la problemática de los rotativos V1 azules, que finalizó con éxito, o las consecuencias del proyecto de modificación de la Ley de Enjuiciamiento Criminal, momentáneamente congelado.
En los debates del segundo bloque de asuntos se está analizando el II Congreso de la Profesión de Agente Forestal, que debía haberse celebrado en Valencia este año y cuya ejecución está pendiente de los debates que en este momento se están produciendo.
Como el año pasado, Roberto Naveiras está emitiendo por TV Forestal el desarrollo de la Asamblea en directo. Puedes seguirlo pinchando aquí:  FORESTALES TV

Fonte: Guardabosques

Ministra do Ambiente na Comissão Parlamentar do Ambiente

    Ministra do Ambiente garante que não tem plano para reduzir quadros do seu ministério

    A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território afirmou hoje que não tem "na cabeça" qualquer plano de redução de quadros no seu ministério, mas admitiu que "depois se verá se têm que racionalizar recursos ou não".

Assunção Cristas explicou aos deputados da Comissão Parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local que "não há qualquer proposta de emagrecimento" no seu Ministério a não ser pelas aposentações de funcionários que vão decorrendo normalmente.
Actualmente, precisou, emprega cerca de 10.500 pessoas.

Assunção Cristas foi confrontada pela deputada Heloísa Apolónia (Verdes) com o facto do orçamento do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) sofrer uma descida de mais de metade, baixando de 8,7 milhões de 2011 para quatro milhões no próximo ano.

A ministra argumentou que apesar do valor do orçamento para este ano, até Setembro apenas estavam executados 0,4 milhões de euros, afirmando aguardar que no próximo ano a execução se aproxime do valor orçamentado.

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vigilantes da Natureza querem a concretização do corpo nacional


    Vigilantes da Natureza querem corpo nacional para lhes dar mais reconhecimento

    O presidente da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza defendeu ontem, no Parlamento, a criação de um corpo nacional para dar mais competências e reconhecimento à profissão e alertou para a falta de profissionais.
“A criação de um corpo nacional seria uma solução para muitos problemas. Iria colocar alguma organização nesta tarefa de vigilância”, disse Francisco Correia aos deputados da comissão parlamentar de Agricultura e Mar.

Segundo o dirigente associativo, um corpo nacional evitaria, por exemplo, que para a mesma ocorrência fossem chamados elementos de várias entidades como os vigilantes, o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (Sepna), da GNR, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, entre outros.

Esse corpo nacional teria uma estrutura própria e poderia funcionar “encostado” a um serviço ministerial, acrescentou.

Falta de elementos no terreno

Francisco Correia alertou os deputados para a “falta muito grande de elementos no terreno” e disse que os 182 não são suficientes para cobrir todo o país. Em declarações à agência Lusa disse que “o mínimo necessário seriam 500 vigilantes”.

“É necessário cobrir o terreno 24 horas por dia - até porque as grandes infracções ocorrem de madrugada ou ao anoitecer - e isso não é possível fazer com os vigilantes que temos”, explicou. O presidente da Associação referia-se a construções ilegais, despejo de entulho ou poluição das águas.

Francisco Correia disse ainda que “falta um reforço da autoridade” dos vigilantes e lamentou que a profissão “não seja reconhecida”. “Muita gente não sabe que existimos. Conhecem os rangers da televisão e não sabem que também há essa profissão em Portugal”, afirmou.

Fonte: LUSA/ Marta Clemente



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Reservas Naturais devem ter estratégias de auto-sustentabilidade



     Numa altura em que se se assinala 40º aniversário da criação da Reserva Natural das Selvagens, que desafios é que se colocam agora em termos de conservação daquelas ilhas e de manutenção do estatuto conquistado?
Paulo Oliveira - Eu costumo dizer que o trabalho de conservação da natureza é um processo dinâmico que nunca tem fim. Em diferentes alturas deste processo temos que ter diferentes abordagens e os desafios suscitam distintas intervenções. As Selvagens, enquanto reserva, atingiu já uma elevada maturidade nos seus processos de gestão, pelo que a prioridade de momento, numa conjuntura de desafio económico, passa pela manutenção dos níveis de esforço actualmente implementados.

JM - Que mais-valias destaca sobre as Selvagens não só para a natureza mas também para o desenvolvimento regional? Há potencialidades, como na área do turismo de natureza, que podem ser dinamizadas?
PO - Não tenho dúvidas de que as Selvagens são, por toda a mística que as envolve, um veículo de promoção da Madeira. Obviamente que o facto de serem a única área protegida de Portugal detentora do Diploma Europeu em muito contribui para isto. O turismo de natureza é já uma realidade nas Selvagens…obviamente que, dadas as características inerentes à sua localização, ainda tem uma expressão inferior ao desejado.
Actualmente a maioria das visitas são efectuadas por navegadores estrangeiros em rota para as Canárias, mas era muito bom que as Selvagens entrassem no pacote de propostas disponibilizado pelas empresas aos turistas e, por consequência, aos residentes. Nós já temos criadas as bases administrativas e logísticas para que isto aconteça, a iniciativa fica agora do lado das empresas privadas.

JM - As Selvagens têm tido a devida divulgação nacional e internacional, enquanto Reserva Natural? Que mais poderia ser feito a este nível?
PO - Eu diria que sim. Por um lado o acompanhamento e o apoio que é dado aos investigadores que nos visitam tem resultado em inúmeros trabalhos técnicos divulgados em múltiplas conferências internacionais. Noutro tipo de divulgação, dirigida a leigos, diria também que a aposta feita neste ano de aniversário especial, em que contamos com a gentileza do João Rodrigues nos apadrinhar, foi uma aposta ganha. O João conseguiu levar o nome da Reserva ainda mais longe…

JM – Os vigilantes nas Selvagens e/ou as autoridades têm detectado situações de infracções por parte de embarcações que cruzam aquela zona, como por exemplo, lixos deitados ao mar?
PO - O lixo oceânico é um problema que ultrapassa a dimensão das Selvagens, as autoridades regionais pouco podem fazer para prevenir este problema que se estende a todos os oceanos do mundo. O número de infracções estritamente ligadas à nossa jurisdição são pontuais e por estarem controladas não nos suscitam preocupações de maior. Até porque existe uma disponibilidade enorme por parte da Marinha e da Força Aérea para responderem às nossas solicitações, como aconteceu recentemente com a identificação de duas embarcações semi-rígidas em actividades ilegais na Selvagem Pequena.

Entrada livre, mas com serviços pagos

JM - Por outro lado, qual será a estratégia do Parque para continuar o seu trabalho nas diversas valências a nível regional (florestas, conservação da fauna e flora e nas Reservas naturais), numa conjuntura de menos dinheiros disponíveis?
PO - Eu acredito que em qualquer conjuntura económica as Reservas Naturais deveriam criar estratégias e mecanismos de auto-sustentabilidade, fundamentalmente através da venda de merchandising, mas também através da oferta de serviços especializados (por exemplo visitas guiadas). Saliento o facto de que não acredito que a solução seja cobrar uma taxa só para “por o pé em terra”, o que eu acredito é na disponibilização de serviços pagos por aqueles que queiram usufruir dos mesmos. Eu vejo isto numa lógica de “centro comercial”: a entrada é livre, só se paga o que comprarmos ou os serviços que usarmos.

JM - As candidaturas a apoios comunitários poderão ser determinantes para os vossos objectivos?
PO - Além da estratégia atrás referida acho que o caminho tem que ser através de financiamentos externos (eles existem para serem usados …). Aliás devo referir que a gestão das áreas protegidas, suas espécies e habitats tem sido efectuada fundamentalmente com suporte financeiro externo (comunitário ou outro). É importante realçar que isto não configura um voltar de costas por parte do Governo Regional, antes pelo contrário. O SPNM tem acesso a fundos externos porque internamente foram criadas as condições que nos permitem ter acesso a esses mesmos apoios, designadamente, por exemplo, ao nível dos encargos com o pessoal e manutenção da pesada logística que a nossa missão envolve.

Política tem sido árvore com bons frutos

JM - Estando a iniciar-se um novo mandato do Governo Regional, as políticas a implementar a área que tutela serão de continuidade ou haverá mudanças?
PO - A política de conservação da natureza na Madeira tem sido uma árvore que tem dado muitos e bons frutos…não vejo qualquer razão para que não exista uma perspectiva de continuidade da mesma.

JM - Que projectos é que o PNM pretende ainda implementar para a conservação da natureza e das espécies?
PO - Essa é uma pergunta que não pode ser respondida de forma objectiva. Como já referi, a conservação da natureza é um processo dinâmico e existe sempre o passo seguinte que vem consolidar o anterior. Posso lhe dizer que neste momento todas as áreas prioritárias para a conservação da natureza estão classificadas como área protegida e/ou Sítio da Rede Natura 2000 e todas as espécies com estatuto de conservação menos favorável são alvo de projectos específicos. Isto significa que os próximos projectos devem surgir no enquadramento lógico dos que já existem. A criação dos mecanismos de auto-sustentabilidade atrás referidos é um projecto que em muito beneficiaria a conservação da natureza na RAM.

JM - Quanto à área florestal, como tem decorrido os trabalhos de reflorestação?
PO - O trabalho de reflorestação é da competência da Direcção Regional de Florestas e em minha opinião tem sido superiormente conduzido.

JM - Agora com a chegada do tempo de chuvas e atendendo ao facto de ter sido queimada pelos incêndios do ano passado uma enorme parcela de floresta, quais as vossas preocupações?
PO - Este é o segundo inverno pos – incêndios pelo que a estabilização das áreas afectadas já evoluiu de forma positiva comparativamente ao ano passado. Obviamente que estamos perante áreas fragilizadas que podem ser afectadas outra vez se a Madeira for alvo de um regime torrencial fora do habitual.

JM - A outro nível, como está a decorrer o inventário do património rural da Madeira?
PO - Esse é um trabalho muito importante na nossa lógica de interpretação da conservação da natureza e dos bens culturais em áreas rurais. O levantamento está a decorrer bem e em breve será disponibilizado todo o conjunto de resultados obtidos até ao momento. É importante referir que o nosso objectivo não é intervir sobre esse património, não temos competências para tal, mas sim alertar para a sua existência e para a necessidade de preservarmos as nossas vivências e memórias colectivas.

Freiras da Madeira e do Bugio estão estáveis

O habitat da freira da Madeira (“Pterodroma madeira”) está «em franca recuperação», como garantiu o director do Parque Natural da Madeira, em declarações recentes ao JM. Paulo Oliveira pronunciava-se a respeito dos trabalhos de intervenção para a reabilitação dos ninhos e da colocação de mantas anti-erosivas na área de nidificação da espécie, após os incêndios de Agosto do ano passado que destruíram grande parte do maciço montanhoso central e que afectou esta comunidade.
Durante o ano em curso, os esforços desenvolvidos pelo pessoal do SPNM já começaram a dar os seus frutos, tanto que, «as aves já começaram a nidificar e a normalidade será atingida». O responsável explicou ainda que, como os incêndios afectaram sobretudo os habitats e as espécies juvenis sendo que a população reprodutora não foi tão atingida, «o decréscimo que houve o ano passado, por causa daquele desastre, não terá expressão a médio prazo». A estimativa populacional da Freira da Madeira ronda actualmente os 65 e os 80 casais reprodutores.
No que diz respeito à Freira do Bugio (“Pterodroma feae”), Paulo Oliveira explicou que a erradicação dos coelhos e dos murganhos permitiu a recuperação do habitat de nidificação desta espécie. Neste momento, esta ave, apesar de continuar ameaçada, «o seu número é estável, com tendência de crescimento, e que até vai acentuar-se» fruto ao trabalho que foi desenvolvido com o Projecto LIFE Natureza para conservação da Freira da Madeira e recuperação do habitat (2006-2010) e com o trabalho de acompanhamento que é feito nesta área. Assim, existem cerca de 160 casais reprodutores da espécie endémica.

Nasceu lobo-marinho

A colónia de lobos marinhos das Desertas tem mais um elemento, conforme noticia a página do Facebook do Parque Natural da Madeira.
«O seu mais recente elemento, que deve contar menos de um mês de idade, foi visto na Praia do Tabaqueiro durante uma visita de monitorização efectuada pelo Staff do SPNM», lê-se. Ficou ainda a promessa de que assim que o novo membro da comunidade seja fotografado, serão publicadas fotografias no Facebook.

Fonte: Jornal da Madeira

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Apreendidos em Lisboa 140 ovos de tucanos, araras e papagaios


     As autoridades portuguesas apreenderam no aeroporto de Lisboa 140 ovos de tucanos, araras e papagaios, vindos do Brasil, em cinco casos de tráfico ilegal desde Maio.
     Em Maio, 30 ovos de papagaio de cauda curta (Graydidascalus brachyurus) – no valor comercial de 3000 euros por casal – foram encontrados dentro de meias atadas e presas à cintura de um cidadão brasileiro, vindo de Tocatins.

Em Agosto, as autoridades identificaram uma cidadã portuguesa que transportava 29 ovos de papagaios, oriundos de Belo Horizonte. No mês seguinte, o aeroporto de Lisboa voltou a ser palco de apreensões, uma no dia 14 (11 ovos de araras) e outra a 15 (58 ovos de papagaios e tucanos), por três cidadãos portugueses. A apreensão mais recente data de 12 de Outubro, quando um indivíduo português foi identificado por transportar 12 ovos de tucano.

De acordo com o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), todas as pessoas “foram objecto de processos de contra-ordenação, com excepção de duas cidadãs [identificadas] de 15 de Setembro que foram alvo de um processo-crime”.

Quanto às aves, grande parte conseguiu sobreviver, graças aos esforços dos dois parques zoológicos para onde foram levadas e alimentadas, de duas em duas horas nos primeiros tempos. Por estes dias, aqueles centros “estão cheios”, disse ao PÚBLICO o coordenador da Unidade de Aplicação das Convenções Internacionais no ICNB, João Loureiro. “Este é um tráfico que continua florescente em Portugal, país porta de entrada” dos espécimes retirados do continente americano para a Europa, considerou.

Entre 2003 e 2007 foram desmanteladas em Portugal cinco redes de tráfico. O combate a este negócio foi reforçado em 2010, quando começou a funcionar o Grupo de Aplicação da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES). Outro avanço nesta luta poderá ser conseguido este mês, com a identificação mais rápida das espécies apreendidas através da análise genética. Em cima da mesa está um protocolo com o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO). “Actualmente precisamos de esperar pelo menos cinco dias para identificar a espécie, ainda em ovo”, o que atrasa os processos de investigação formal, disse João Loureiro.

Os maiores atrasos estão no tráfico por via marítima, especialmente madeiras. “Este é o caso mais complicado porque Portugal é o quarto importador comunitário de madeira tropical”, admite o responsável.

De momento, o ICNB não tem peritos nesta área mas prevê começar a trabalhar neste domínio em 2012.

Fonte: Helena Geraldes/Público

Futura capital da Guiné Equatorial projetada por atelier português

    Ideias do Futuro desenha futura capital da Guiné Equatorial

     O gabinete Ideias do Futuro desenvolveu o traçado da nova cidade de Djibloho – a futura capital da Guiné Equatorial que constitui a mais recente capital planeada de raiz, respondendo assim ao desejo do Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo de construir a nova capital administrativa da Guiné Equatorial.

A Ideias do Futuro revela que a nova capital irá constituir-se como “um novo pólo de atracção da população”. De acordo com a mesma fonte, estima-se que terá cerca de 160 mil habitantes, estendendo-se por uma área de 8150 hectares, onde “se combina modernidade e respeito pelas raízes culturais do país, promovendo a identidade do local e a riqueza do ecossistema em que intervém, privilegiando a sustentabilidade nas mais variadas vertentes”.
O gabinete sublinha ainda que “este projecto pretende criar a primeira capital mundial inteiramente dependente de energias renováveis e sustentáveis”.

Fonte:
Ana Rita Sevilha/Construir

Ministério da Agricultura e Ambiente corta 50% das entidades


    Um corte de 164 dirigentes e de 32 entidades num total de 62, a criação de nove unidades e a revisão da Lei dos Solos e da Lei de Bases do Ordenamento do Território já no início de 2012, são algumas das novidades no Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT).
Demasiadas entidades, planos e dirigentes e falta de visão de conjunto são tudo problemas identificados pelo secretário de Estado do Ambiente, Pedro Afonso de Paulo, num comentário ao PÚBLICO sobre a nova lei orgânica do MAMAOT.

Das 62 entidades passadas a pente fino, apenas 30 se vão manter, segundo o Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado (PREMAC), divulgado no final de Outubro e que aponta para uma redução de 15% em estruturas e dirigentes na esfera governativa.

A partir de agora, o super-ministério está nas mãos de 39 entidades, com nove novidades: Agência Portuguesa para o Ambiente, Água e Acção Climática; Direcção-Geral da Conservação da Natureza e Florestas; Direcção-Geral de Ordenamento do Território e Cartografia; Direcção-Geral de Política do Mar; Direcção-Geral de Recursos Naturais e Serviços Marítimos; Autoridade Única de gestão dos programas para a Agricultura; Inspecção-Geral da Agricultura, Pescas, Ambiente e Ordenamento do Território; Instituto Português do Mar e da Atmosfera; e a Secretaria-geral do MAMAOT.

“Tentámos fazer um esforço de racionalização de estruturas, meios e de eficácia”, comentou Pedro Afonso de Paulo. “Encontrámos muitas entidades, muito espartilhadas, muita ausência de visão de conjunto.”

Ordenamento e Solos serão revistos

Já no primeiro trimestre de 2012, o MAMAOT quer “olhar profundamente para a Lei de Bases do Ordenamento do Território e para a Lei de Solos. Achamos que um e outro não podem estar desligados”, revelou Pedro Afonso de Paulo.

“Temos de fazer uma reavaliação profunda dos nossos instrumentos de gestão territorial, para lhes dar coerência e adaptá-los ao momento em que vivemos”, acrescentou.

Neste aspecto, o mesmo responsável considera que faz sentido mexer na Reserva Ecológica Nacional (REN), instrumento criado em 1983. “A REN foi criada num tempo em que não tínhamos Lei de Bases do Ordenamento do Território, nem PDM (Plano Director Municipal), Lei da Água, planos de bacia hidrográfica, Rede Natura 2000. Em muitos locais já há uma sobreposição. Aquilo que faz sentido é que seja um instrumento de gestão de riscos”.

O governante também não afastou a possibilidade de recuperar a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável, que nunca chegou a sair da gaveta. “Faz todo o sentido. É um documento que queremos rever e integrar com outras questões. Todos os planos de eficiência que tenham a ver com o desenvolvimento sustentável têm de ter lógica de articulação entre si”.

Questionado pelo PÚBLICO nesta segunda-feira de manhã, sobre a nova lei orgânica, o dirigente da Quercus Francisco Ferreira receia que a transição nas estruturas demore muito tempo. “Quanto tempo vamos precisar para esta reorganização relativamente profunda?”, pergunta o ambientalista, acrescentando que a Quercus já se reuniu com a ministra Assunção Cristas e com Pedro Afonso de Paulo para lhes apresentar as suas propostas.

Além disso, Francisco Ferreira teme que “em tempos de crise económica” não se consiga garantir a fiscalização da qualidade da água e do ar ou a gestão das áreas protegidas, por exemplo. É preciso não esquecer o peso que representam os contenciosos existentes na área das águas de abastecimento, qualidade do ar, planos de gestão da Rede Natura 2000 e planos de bacia hidrográfica, concluiu.

Fonte: Helena Geraldes/Público

Foto: Francisco Correia

Ejecución inminente de un Guardabosques en Irán

    Ejecución inminente de un Guardabosques en Irán por actuar en defensa propia. Ayúdalo.
     El Guardaparques iraní Asad Taghizadeh se enfrenta a un riesgo inminente de ejecución por dar muerte con el arma reglamentaria a un cazador ilegal, al repeler los disparos de este y otros furtivos hacia su persona.

El 5 de octubre, el diario reformista Etemad citó al jefe de la Oficina Legal del Departamento de Medio Ambiente, diciendo que guardaparques Asad Taghizadeh se enfrenta a una ejecución inminente después de que su sentencia de muerte fue aprobada por la Corte Suprema de Justicia.

El funcionario dijo que iba a ser ejecutado dentro de las próximas dos semanas.
En 2007, Asad Taghizadeh, un guardabosques con licencia en la sierra de Dena, en la provincia suroccidental de Kohgiluyeh y Boyer Ahmad, fue arrestado por homicidio después de que su ser atrapado en un tiroteo que implica a cinco cazadores ilegales en el área de su patrulla.

Según el sitio web Khabaronline conservador, "los [cinco] infractores de la ley, que había matado a una cabra salvaje a una altitud de 3.000 metros, se encontraron con la fuerte resistencia de los guardabosques del parque cuidado." Los cazadores ilegales presuntamente trató de huir de la escena y comenzó a disparar "disparos a los guardias del parque persiguiendo. El guardabosques respondió a los ataques, y esto [tiroteo] condujo a la muerte de uno de los delincuentes armados. "

Según la agencia semi-oficial iraní de noticias Mehr, la pena de muerte se emitió a pesar de que había Taghizadeh "todos" los permisos necesarios requeridos para portar armas de fuego.

Badam Firouz, Director General del Departamento de la provincia de Medio Ambiente en el momento del incidente, también dijo que había estado llevando a Taghizadeh licencia de armas, documentos judiciales, así como un certificado de formación militar.

Tras el tiroteo, Taghizadeh fue condenado a la pena de muerte retributivo (Qisas), algo que la familia del cazador fallecido han estado pidiendo insistentemente. Hasta ahora, todos los intentos de la familia Taghizadeh a solicitar el indulto de la familia han sido inútiles.



Tanto la familia y el Departamento de Medio Ambiente de Irán sostienen que el asesinato había sido "premeditado".

La pena de muerte se emitió a pesar de los esfuerzos de Irán por el Departamento de Medio Ambiente de absolver a Taghizadeh del cargo de homicidio premeditado. El departamento había contratado a tres abogados para defender a los guardaparques en los tribunales.

Ali Samiei, el actual jefe de la Dirección de asuntos jurídicos del departamento, dijo Etemad que "los intentos de buscar la aprobación de la familia de la víctima están en marcha y hay una esperanza de que la familia va a perdonar a los ... guardaparques que no tenían intención de cometer un asesinato. "

En una entrevista con el servicio persa de Deutsche Welle, el editor en jefe de la Red de Noticias de Irán no gubernamentales para el Medio Ambiente (IREN), Naser Karami dijo que la protección del medio ambiente en Irán fue un "trabajo que ha sido menospreciado

"Un guardia forestal [en Irán] tiene un salario bajo y un trabajo difícil. Sus ingresos y la protección legal no está en proporción a sus esfuerzos. Numerosas veces en medio de los bosques, las llanuras sin fin o las zonas de montaña, los individuos han atacado a los guardaparques que tienen una posición débil en la sociedad. Cuando usted tiene un ingreso muy bajo y se considera que entre las clases más pobres de la sociedad, esto tiene un impacto en su carácter, comportamiento y actitud. Las condiciones son muy difíciles para los guardaparques y se [constantemente] lejos de sus familias. "

Karami dijo que el número total de guardaparques en el país fue de un tercio de lo que se requería. "En los hábitats naturales cerca de las ciudades hay más guardaparques disponibles, pero en regiones remotas, como Dena, el número de guardaparques es a veces un quinto o incluso una sexta parte de la cantidad requerida." También se quejó de lo que él ve como la Departamento de Medio Ambiente la falta de acción en el seguimiento sobre el caso de Taghizadeh y elevar el perfil de su situación.

"Me gustaría que la dirección de la conciencia de [nuestra] sociedad", dijo. "¿Por qué es que cuando un policía le dispara a un ladrón de bancos y mató es, consideramos que el oficial de policía como un héroe, pero cuando un guardia forestal hace exactamente lo mismo en circunstancias más difíciles que tenemos una opinión diferente? Si los cazadores habían matado a este solitario de guardaparques, nos han dicho que un guardabosques del parque ha sido asesinado y los cazadores no han sido atrapados. Pero ahora que a la inversa, que va a ser ejecutado ".
Khabaronline informes de que otro iraní guardabosques también en el corredor de la muerte de más de un incidente similar en las áreas naturales protegidas del país. Según el sitio web, más de cien guardaparques han muerto en el cumplimiento del deber en los últimos treinta años.
Human Rights Watch contabilizados 388 casos de ejecuciones en Irán en 2010, mientras que Amnistía Internacional elevan la cifra a 252, ranking de la República Islámica, después de China en el número de personas ejecutadas el año pasado.




Fonte: guardabosques


URGENT APPEAL - PLEASE SUPPORT - SOS Mtunzini Zululand


    Dear Friend of Zululand

    Once there was a young man who came back from the war to restart his life as a farmer on a farm next to a village. Two free flowing streams with papyrus reeds, and water lilies on deep clear pools, traversed his farm. Impassioned by this natural beauty, yet disturbed by the impact of intensive farming on this paradise he resolved to try and save it. Over the span of his life, he planted over 80 000 indigenous trees on and around his farm, he mentored two generations of conservationists, and he founded what is now the oldest environmental education centre in South Africa taking the first school groups in 1952.




This man was Ian Garland, seen above addressing a group of teachers, founder of the Twinstreams Environmental Education Centre and left in trust for future generations. Can you now imagine a future where this man’s environmental legacy to us here in Zululand and South Africa is destroyed and where our oldest environmental training facility is forced to move because its ambience and purpose has turned to dust, noise and mud? (Refer Map below)Can you see a future where the immediate environment around Mtunzini ends up in the hands of a foreign company that has just emerged from Chapter 11 bankruptcy to save itself from its onerous environmental obligations in the USA? Can you think of a future where our biologically diverse environment is smashed by the surface mineral sand mining of some new foreign company with a rotten past based in Australia?


This may all sound surreal to you, but this is what will happen if the proposed Fairbreeze mine gets the go ahead, and the deal between Tronox Inc. in the USA and Exxaro is consummated forming New Tronox based in Australia. The Exxaro Fairbreeze mine has evolved in fits and starts over the last 15 years changing over time from a big mine, then to a small mine, and now finally to a very big mine that will devastate the Zululand natural and social environment and jeopardise the sustainable economic activity of thousands. Ten years ago Exxaro started mineral sand mining at the Hillendale mine 30 km North of Mtunzini. We have watched with growing alarm the progress of the Exxaro Hillendale mine: heard the continuous complaints about dust; seen the visual impact of the mine and slimes dam on the landscape; understand the physical risk the slimes dam poses to neighbouring farmers and to the Umhlathuzi estuary; and most important of all the obvious inability to rehabilitate or make good either the mine or the slimes dam as required by law. We know the Hillendale mine is the model for the future mines at Fairbreeze south of Mtunzini, Port Durnford north of Mtunzini, and north of Empangeni.So it was that we, the Mtunzini Conservancy and the Mtunzini Residents Association decided in February 2011 to oppose the Exxaro Fairbreeze mine knowing that neither Mtunzini or the greater Zululand can afford to have a repeat of the Hillendale experience on both sides of the N2 for a distance of 60 km starting south of Mtunzini and ending north of Empangeni. The Fairbreeze mine alone will destroy 4 000 ha of diverse habitat, eco-tourism, and the economy of Mtunzini. All for a few temporary jobs for local people for two years while most of the profits are sent to Australia. This is indefensible. We are opposed to such a scheme that generates the maximum economic benefit for the few investors somewhere else in the world, and the maximum environmental destruction for the many here in Zululand.We are currently participating fully in the authorisation process. And we believe that we are now in an excellent position to ensure that a full Environmental Impact Assessment is carried out as required by law and giving us a good prospect of eventually stopping the Fairbreeze mine based on: its impact on the environment; its destruction of sustainable economic activity for the local people; its physical risk to the community around the slimes dams; its excessive use of water which is in the order of 48 million litres per day; and the inability of Exxaro to rehabilitate to previous land use. This is more water than Mtunzini uses in a month!If we can stop the Fairbreeze mine, we can then stop the inevitable march of destruction north through Port Durnford and past Empangeni. Mineral sand mining is a quick, destructive process, and restoration of biological succession or rehabilitation to any form of sustainable economic activity is at best uncertain. Our end goal is to stop this kind of mineral sand mining on the eastern seaboard of South Africa with its dense populations, visual beauty, rich biodiversity, and high ecotourism and agricultural potential. We relate to the regional development plan for the area which aims to establish long term sustainable tourism and agriculture in Zululand. To achieve this we do need your financial support. Your generous support has given us the best legal advice and experts to accomplish our goal of a better Zululand for all. This is a process with many twists and turns along the way. We may have to interdict Exxaro if they start mining at risk before they should. It is also likely that we will have to appeal future decisions. In the end we may even have to take the matter on review to get a fair result. Your financial support will ensure that we always get the best legal advice and are able to act quickly and decisively when required.Please help us save Mtunzini and Zululand from the further ravages of mineral sand mining.

Please make your contributions to: The Mtunzini Conservancy at any branch of First National Bank or via the internet to: First National Bank, Sort Code: 220130, Account number: 62093027475.  Please use your business name or surname and initials as a reference and fax to ++ 27 86 512 6476 or E Mail to bwkewley@telkomsa.net the following information: 1) Proof of payment, 2) your full name, 3) postal address, 4) E Mail address and your Telephone number.For donations from outside South Africa, the details for the bank and bank account are as follows:-  First National Bank, Empangeni Branch, P O Box 13, Empangeni, 3880, KwaZulu Natal, South Africa, Sort Code : 220130; Account number : 62093027475, SWIFT Code : FIRNZAJJ659.   If you have any problems, you can contact the Operations Manager at First National Bank, Empangeni : Mrs Reeva Cornelius, Telephone +27(0)357726763, Fax number +27(0)357922591The Mtunzini Conservancy (Reg. No. 2007/006455/08) is a Section 21 company.

The Mtunzini Conservancy has Section 18A tax status and can issue tax certificates for donations made. Our auditors are Hills Howard & Associates (Pty) Ltd. PO Box 585 Empangeni 3880. Tel.+27 35 772 6611.

Thank you for supporting SOS Mtunzini.Yours faithfully  Barbara Chedzey
Chairperson Mtunzini Conservancy





sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O lobo presença forte na cultura popular ibérica

    Estudo analisa a perceção que os habitantes da Península Ibérica têm do lobo

    A investigação de um biólogo português agora publicada, revela que o grande predador tem uma presença forte na cultura popular local, que pode ser explorada através do desenvolvimento ações que promovam o valor recreativo e cultural da espécie,  que funcionem como estímulo ao desenvolvimento rural e aumentem a tolerância e aceitação do carnívoro favorecendo a sua Conservação.

Um investigador português do CIBIO (Universidade do Porto), Francisco Álvares,  publicou recentemente na revista InnovationThe European Journal of Social Science Research, os resultados de um estudo que analisou a perceção que as populações da Península Ibérica têm do lobo.

A investigação, que se baseou em entrevistas a habitantes de zonas rurais, na procura de vestígios de cultura material e numa revisão biográfica, teve como objetivo a caracterização da dimensão cultural do grande predador.

Em particular, procurou-se determinar quais as manifestações culturais associadas ao lobo no Noroeste de Portugal, nomeadamente no que diz respeito à cultura material, e qual a atitude das comunidades rurais nelas refletida perante o carnívoro, e as suas implicações na conservação desta espécie que se encontra classificada como “Em Perigo” no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.

Os resultados revelaram que o lobo está muito presente na cultura popular, através de lendas, mitos, crenças e aspetos materiais ou na vida quotidiana dos habitantes das serras que a espécie habita.
O biólogo português identificou dois tipos de motivações associadas às manifestações culturais – uma é a perceção do lobo como “ameaça real aos animais domésticos” e a outra passa por encará-lo como um “ser mítico e simbólico”.

Estes resultados permitiram concluir que a perceção do lobo “ultrapassa a das suas características biológicas e comportamentais” e que “apresenta motivações de caráter ancestral que vão muito para além da ameaça aos animais domésticos”, explica o CIBIO em comunicado.

Deste modo, é sugerido que a rica “herança associada ao lobo no Noroeste ibérico“ e a sua forte presença na cultura popular devem ser exploradas através do desenvolvimento ações que promovam o valor recreativo e cultural do lobo, que funcionem como estímulo ao desenvolvimento rural e aumentem a tolerância e aceitação da espécie, contribuindo para a sua Conservação. 

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico*

Fonte: CIBIO – CI e Filipa Alves

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O risco é de baixar a guarda na vigilância das áreas protegidas

    Viriato Soromenho Marques teme que austeridade afecte protecção do ambiente

Na noite em que recebeu o prémio Quercus, o antigo presidente da associação ambientalista manifestou, à TSF, a sua preocupação com os riscos que a austeridade pode representar para as politicas de protecção do ambiente em Portugal.

O professor catedrático de Filosofia, que presidiu na década de 90 à Quercus, diz recear não tanto pelo que há-de de ficar por fazer, mas pela possível falta de meios das entidades que cuidam do ambiente e da preservação da natureza.

«Penso que o principal perigo [da austeridade] reside não tanto em investimentos que não tenham as devidas salvaguardas, porque neste momento investimento é uma palavra que não existe no nosso vocabulário, mas o risco é de baixar a guarda na vigilância», alertou o ambientalista.
«Ou seja, descapitalizar as administrações das aéreas protegidas, considerar esse domínio como secundário, o que pode ser um factor da degradação» dessas aéreas.
Viriato Soromenho Marques foi distinguido com um prémio da Associação Nacional de Conservação da Natureza, que assinala 26 anos de existência esta segunda-feira.

Fonte: TSF

México, Regresa el Lobo Gris Mexicano a los bosques del País:


    Como parte de su compromiso por participar activamente en el cuidado y preservación del medio ambiente, Vitro ha jugado un papel importante en el proceso de reproducción y restablecimiento de la población silvestre del Lobo Gris Mexicano (Canis lupus baileyi). En esta ocasión, en coordinación con distintos organismos gubernamentales y privados, así como de la sociedad civil, participó el pasado 11 de octubre en la liberación de cinco ejemplares de esta especie en áreas naturales protegidas del país.
A través de Organización Vida Silvestre A.C. (OVIS), organización no lucrativa creada por Vitro en 1996 para operar y coordinar proyectos de conservación de reservas ecológicas y proteger las especies silvestres para las futuras generaciones, se contribuyó en el regreso del Lobo Gris Mexicano a los bosques del país, después de 30 años de ausencia tras su desaparición del medio silvestre como consecuencia de campañas de erradicación en su contra.
“Con la puesta en libertad de cinco ejemplares (dos machos y tres hembras) se concretó la primera liberación del Lobo Gris Mexicano a vida silvestre en nuestro país. En este proceso, OVIS fue el responsable de la rehabilitación de estos animales, que representan la esperanza para evitar la extinción del Lobo Gris Mexicano y una oportunidad única para mejorar el medio ambiente de México”, asegura Sergio Jiménez, Director de OVIS.
Cabe destacar que OVIS ha participado en el programa de recuperación del Lobo Gris Mexicano en nuestro país desde hace más de 12 años.
“Durante todo este tiempo hemos trabajado intensamente y de manera coordinada para contribuir a la reinstalación en la vida silvestre a esta especie que, de acuerdo a la Norma Oficial Mexicana, se encuentra “probablemente extinta del medio silvestre” y ahora, con estos esfuerzos, se recupera”, explica.
Durante el proceso de rehabilitación a cargo de OVIS, implementado en La Mesa, área ubicada en el Municipio de Marín, Nuevo León, estos ejemplares se encontraban sanos y en un ambiente controlado con un mínimo contacto humano, en donde desarrollaron patrones naturales de conducta que les serán útiles en su readaptación a la vida silvestre.
Además de OVIS, en este proyecto participaron de manera coordinada la Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales, a través de la Comisión Nacional de Áreas Naturales Protegidas, la Comisión Nacional Forestal, la Procuraduría Federal de Protección al Ambiente, y diversos gobiernos estatales de la frontera norte del país, incluyendo el de Sonora, estado en el que fueron liberados los ejemplares, entre otras organismos públicos y privados.
Se estima que el Lobo Gris Mexicano fue exterminado del medio silvestre nacional alrededor de 1970, tras la implementación de campañas de erradicación por los gobiernos de Estados Unidos y México, ante los conflictos con el ganado.
Para revertir el impacto negativo de estas acciones, fue necesario que ambos países integraran un grupo de colaboración conjunta para la recuperación de las poblaciones a través de la reproducción en cautiverio de los lobos capturados en el medio silvestre entre 1979 y 1980.
A la fecha se tienen registrados ejemplares viviendo en cautiverio en 49 instituciones de Estados Unidos y México. En libertad se estima una población de poco más de 50 individuos. (Mexican Wolf International Studbook, 2010).
Actualmente OVIS tiene presencia en cuatro reservas ecológicas protegidas en el norte del país, donde implementa programas permanentes de conservación de flora y fauna: Isla El Carmen, en Baja California Sur; Los Ébanos, en Tamaulipas; El Plomito, en Sonora, y La Mesa, en Nuevo León, sitio donde tiene implementado el programa de reproducción del Lobo Gris Mexicano.
Además de los trabajos de conservación y cuidado de los ecosistemas, OVIS promueve el desarrollo sostenible a través de proyectos de educación ambiental y mejoramiento comunitario.  


 Boletin ANPs y Guardaparq​ues 116

E.U.A., Yosemite, de Parque Nacional a Parque Temático: "


    Descrito por el arquitecto paisajista Frederick Law Olmsted como «la mayor gloria de la naturaleza», el Parque Nacional de Yosemite comenzará una tala controlada para mantener sus vistas panorámicas más espectaculares, junto con la restauración de senderos y la instalación de 2.800 paneles solares.

Muchos de los árboles que crecen en el Parque Nacional de Yosemite, en Estados Unidos, echan a perder la fotografía perfecta para los turistas que visitan este espectáculo de la naturaleza y que esperan inmortalizar sus vacaciones con un telón de fondo de postal. Por esta razón, los administradores del parque han puesto en marcha un plan para talar miles de árboles y preservar las vistas icónicas del lugar, como las cascadas o las imponentes moles de El Capitán y el Half Dome. Un nuevo caso de conflicto de intereses entre la recreación pública y la proteción de paisajes naturales.
El proyecto forma parte del Plan de Gestión de vistas escénicas de Yosemite (Scenic Vista Management Plan) y ha sido aprobado por la oficina regional del servicio de parques nacionales (PEPC). La tala afectará sobre todo a pinos y a cedros. Árboles como los robles californianos y los pinos de corteza blanca se salvarán, al igual que las milenarias secuoyas gigantes o especies que tengan más de 130 años de edad.
En 2009, las autoridades del parque analizaron 181 vistas panorámicas alrededor de Yosemite, incluyendo lugares tan emblemáticos como Tunnel View, Valley View, las cataratas, Half Dome y el Punto de Washburn. El estudio reveló que la vegetación tapaba la visión en un 28 por ciento y bloqueaba parcialmente un 54 por ciento.
«Tenemos que crear caminos, plazas de aparcamiento, un espacio para los visitantes que vienen a ver el parque. Y para ello, estamos tratando de eliminar el número mínimo de árboles de la manera más ecológica posible. Estamos gestionando el parque para la gente», explica Kevin McCardle, arquitecto paisajístico de Yosemite. McCardle opina que hay que encontrar un equilibrio con el fin de preservar el disfrute de estos lugares para las generaciones futuras.

El plan, que prevé iniciarse en 2012, talará árboles en 93 lugares durante la próxima década. La tala sólo tendrá lugar en los meses de septiembre y octubre, después de la temporada de anidamiento de las aves y antes de la hibernación de los murciélagos. Las áreas silvestres, que suponen el 95 por ciento del parque fuera del valle de Yosemite, Wawona y otras zonas como el paso de Tioga, no se verán afectadas por éste. «No vamos a limpiar grandes áreas y la tala se hará sólo en ciertos periodos del año», cuenta McCardle, quien añade que «si un biólogo alerta de que no se pueden cortar ciertos árboles porque hay especies en peligro de extinción, no vamos a hacerlo». La quema controlada está descartada ante la preocupación del humo generado y el riesgo de incendios forestales. Con todo, no es la primera vez que se plantea esta solución en Yosemite.


Hace tres años, varios árboles que afectaban a las grandes vistas del View Tunnel, una de las panorámicas más famosas del parque, fueron talados.

Senderos y paneles solares
Mientras la polémica sobre la tala controlada de Yosemite sigue en el aire, los administradores del parque planean importantes inversiones orientadas a la conservación de sus recursos naturales. La organización sin ánimo de lucro Yosemite Conservancy y el Servicio de Parques Nacionales invertirán más de 9,5 millones de euros para restaurar los senderos más populares y proteger unos recursos naturales irremplazables. En total, 120 kilómetros de pistas degradadas serán reconstruidos para facilitar el acceso a los visitantes, mejorar la seguridad y, sobre todo, proteger las áreas que bordean los caminos. Muchos excursionistas se apartan de los senderos degradados creando nuevos caminos que desvían el flujo de agua y perjudican a los animales autóctonos que dependen de esos hábitats.

Otro de los proyectos estrella de este parque californiano es el conocido como «El Portal». El Parque recibe una gran cantidad de luz solar directa al año, lo que ha llevado a la instalación de 2.800 paneles fotovoltaicos en varios edificios del extremo oeste del parque. En total, estos paneles producirán al año 800.000 kilovatios hora, convirtiendo este proyecto fotovoltaico en el más grande hecho en un parque nacional de la región del Pacífico occidental de Estados Unidos. Y el ahorro energético y económico es considerable. El parque estima una reducción en la compra de electricidad fuera de la red alrededor del 12 por ciento, lo que supone 50.000 dólares al año (unos 36.500 euros). Además, la electricidad sobrante se venderá a la compañía de energía Pacific Gas & Electric Co., de la cual esperan un reembolso de 700.000 dólares (más de 500.000 euros) en los próximos cinco años.

Con todo, Yosemite, descrito por el arquitecto paisajista Frederick Law Olmsted como «la mayor gloria de la naturaleza», seguirá siendo uno de los parques nacionales más espectaculares de Estados Unidos gracias a sus profundos valles, sus poderosas cataratas y sus imponentes moles de granito.
Una belleza natural que el hombre nunca debería descuidar.


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