segunda-feira, 30 de março de 2015

Reunião com o Secretário de Estado do O. T. Conservação da Natureza



A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza reuniu no dia 26 de Março de 2015, às 09:30 h, com o Secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza.

Os temas que propusemos para debate foram os que acompanharam a solicitação da audiência e que aqui recordamos:

Manutenção da carreira, como de regime especial;

Reposição do vínculo de nomeação;

Actualização do conteúdo funcional da carreira;

Reposição da idade da aposentação;

Descongelamento de vagas para a carreira de Vigilante da Natureza;

Integração no vencimento do valor, actualizado, do suplemento de risco;

Aprovação de horários específicos;

Revisão do regulamento de uniformes.

Infelizmente o Secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza declarou que não tinha competências para decidir sobre estas matérias indicando o Secretário de Estado da Administração Pública com aptidões de deliberação neste âmbito.

A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza irá pedir uma audiência ao Secretário de Estado da Administração Pública.


APGVN

sexta-feira, 27 de março de 2015

ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO VOCACIONAL: "Perguntas para o futuro"


Quando alguns querem transformar a profissão de Vigilante da Natureza em função sem futuro, há escolas que reconhecem a sua importância, aqui fica o exemplo:

A Escola D. Fernando II em Sintra informa que na sequência do programa de orientação escolar e vocacional, estão programadas apresentações sobre as seguintes profissões:
 - Advogado
- Psicólogo
- Engenheiro
- Pedreiro (operário da construção civil)
- Cabeleireiro ou Esteticista
- Mecânico
- Jornalista
- Artista plástico
- Bancário
- Pasteleiro/ Cozinheiro
- Economista /Gestor
- Vigilante da Natureza
- Administrativo
- Assistente social
- Técnico de apoio domiciliário
- Agricultor
- Jornalista

Os profissionais serão organizados em painel e falarão do seu dia a dia.
Dia 17 de abril (sexta feira), entre as 11:30 e as 12:30 e  entre as 15:00 e as 16:30.

quarta-feira, 25 de março de 2015

"Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico


O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima da mesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizar a espécie protegida e a atividade económica.

"Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é a caça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações à agência Lusa.

"Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela desta atividade em Portugal "não é minha, é do Ministério da Agricultura", acrescentou.

Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimos meses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais, declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica.

Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema, o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar.
"Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas "estamos a trabalhar no sentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar esta espécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica que aquelas populações desenvolvem", afirmou o governante.

A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é uma das razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação da espécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes de várias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agro-pecuário, cinegético e florestal.

O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos que permitam saber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra.

Esta informação "é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois não podemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibérico baseada numa política de indemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de Castro Neto.

"Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de alcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecido económico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável do Ministério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva.

Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e "garantir que existem presas naturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos".

O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães de gado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos.

Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistos como um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas de gestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ".

Segundo um comunicado do PAN, hoje divulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumas medidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, a reintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações.

Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que "não haverá proteção do lobo em detrimento das atividades económicas da população humana", acrescenta o PAN.

Fonte: LUSA


domingo, 22 de março de 2015

Onda de apoio aos companheiros de Espanha prossegue!


Os Vigilantes da Natureza continuam com as suas demonstrações de apoio aos companheiros de Espanha!

Esta luta contra uma proposta de Lei que irá destruir uma profissão centenária irá continuar até que o Governo Espanhol retire esta moção absurda e sem sentido!


Não são apenas os Agentes Florestales e Medioambientales que são prejudicados é a própria Natureza que irá sofrer as consequências devastadoras desta política destruidora!

Dia da Floresta no Parque Natural de Sintra-Cascais


O Parque Natural de Sintra Cascais acolheu mais uma vez, na Serra de Sintra, uma iniciativa dos colaboradores das empresas IKEA e Água da Serra da Estrela.
Este ano a proposta foi recuperar uma área muito atingida pelos temporais de 2013 e 2014, plantando espécies autóctones ripícolas na envolvente da linha de água do Monge.
Participaram 140 voluntários e foram plantas mais de 200 árvores.


Vigilantes da Natureza apoiam companheiros de Espanha!


Los Agentes Forestales y Medioambientales de España están en contra de la Ley de
Montes que pretende aprobar el PP por los siguientes aspectos:

1.-La reforma va a afectar de manera significativa la actividad profesional de estos
funcionarios públicos al limitar su condición de policía judicial. El texto planea
subordinar a este colectivo de 6.400 funcionarios a las Fuerzas y Cuerpos de Seguridad
y rebajarlos a la categoría de 'auxiliares'. Este hecho impedirá que los Agentes
investiguen delitos medioambientales, con la pérdida de eficacia que esto supone en la
defensa del patrimonio medioambiental de nuestro país. En vez de optimizar el servicio
público con esta medida se aumentan las duplicidades, haciendo que intervengan varios
Cuerpos ante un posible ilícito penal. Todo ello supondrá un mayor coste económico al
erario público.
2. Bajo el concepto abstracto de “razones imperiosas de interés público de primer
orden” la nueva Ley establecerá una excepción que permitirá la construcción en zonas
forestales incendiadas. Con ello se vuelve a abrir las puertas a los incendios
especulativos.
3.-La gestión forestal de España también se verá afectada, ya que elimina la necesidad
de contar con planes de gestión en los montes privados y públicos no catalogados,
reduciendo el control sobre los aprovechamientos forestales, en detrimento de la
conservación de la biodiversidad, y suponiendo un retroceso con respecto a la normativa
anterior. Además, la no obligatoriedad de contar con estos planes de gestión en los
montes, va a provocar todavía más abandono de los mismos y, en consecuencia, un
aumento de los incendios.
4.- Se regula la caza en una Ley que no le corresponde, atendiendo a los intereses de

ciertos sectores cinegéticos.

quinta-feira, 19 de março de 2015

URGENTE: APOIA OS COMPANHEIROS DE ESPANHA!



Amigos e Companheiros!

Os nossos companheiros Espanhóis estão em luta contra a nova “Ley de Montes” que a ser aprovada terá como consequência que os 6 400 “Agentes Florestales e Medio Ambientales” perderão as suas funções de órgão de polícia criminal e passarão a ser apenas auxiliares das outras forças de segurança.

O conteúdo funcional dos companheiros de Espanha é um dos argumentos que utilizamos para melhorar o nosso próprio conteúdo funcional junto dos órgãos de soberania, no caso de esta nova lei ser aprovada poderá ser o principio do desmoronamento da profissão em toda a Europa e a entrega destas funções a forças militarizadas criadas para exercerem a sua actividade na defesa de pessoas e bens e não na defesa do ambiente, quem irá perder com esta mudança será a NATUREZA.

Temos que nos unir na defesa da nossa profissão e poderemos começar a faze-lo com o nosso apoio à campanha conta a “Ley de Montes”.

Para colaborar basta tirares uma fotografia (sozinho ou em grupo) num espaço natural com o cartaz em anexo, preenchido com o nome do local (parque natural, reserva, mata, etc.) e do país, e enviar até ao dia 20 de Março de 2015 para o e-mail: prensaforestales@gmail.com para que seja publicada no dia 21 de Março.


APGVN


sábado, 14 de março de 2015

APGVN 25 anos ao serviço dos Vigilantes da Natureza e da vida selvagem


A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN) iniciou a sua actividade a 4 de Maio de 1989, quando em assembleia geral foram aprovados os seus estatutos, mas foi em 14 de Março de 1990, data da sua escritura notarial, que passou a ter existência legal.

A APGVN é uma associação profissional e de defesa do ambiente, que dedica a sua actividade à tentativa de elevar os padrões profissionais dos Vigilantes da Natureza, para que as áreas naturais e culturais crescentemente e constantemente ameaçadas sejam melhor defendidas.

A APGVN é uma Associação Profissional federada na International Ranger Federation  (IRF) e filiada como Associação de Defesa do Ambiente na Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente  (CPADA). 
A APGVN tem como objecto a promoção técnico-profissional e cultural dos associados e o lançamento de iniciativas e campanhas de defesa da natureza e de luta contra a poluição.


APGVN


sexta-feira, 13 de março de 2015

Vigilantes da Natureza realizam Censos de Perdiz no PNSAC


Na perspetiva de que para uma correta exploração das populações cinegéticas é necessária informação rigorosa acerca das espécies, o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) realizou nos dias 3, 4 e 6 de março de 2015 censos dirigidos à Perdiz-vermelha (Alectoris rufa). Os locais selecionados para amostragem da população de perdiz, foram a serra dos Candeeiros, zona norte e zona sul, e a serra de Aire, tendo as batidas nestes locais sido realizadas por vigilantes da natureza afectos ao PNSAC, ao Parque Natural Sintra-Cascais (PNSC), à Reserva Natural do Paul do Bouquilobo (RNPB) e à Reserva Natural da Berlenga (RNB). Contou ainda com a participação de dois técnicos superiores do PNSAC, sendo que um deles assegurou a coordenação técnica dos censos de perdiz.
A realização destes censos têm como objetivo monitorizar anualmente a densidade da população de Perdiz-vermelha e comparar a sua evolução ao longo do tempo, bem como avaliar a pressão cinegética na Área Protegida, tendo esta espécie como indicadora para o efeito.

Não menos importante é também um dos objectivos do DCNF-LVT/PNSAC promover através dos censos de perdiz um relacionamento mais direto com as entidades gestoras de zonas de caça, pelo que este processo é aberto aos diferentes agentes ligados à atividade cinegética e à população.

Os censos à perdiz na área do PNSAC têm sido realizados regularmente desde o ano de 2002, e neles tem participado, para além de funcionários do ICNF, Associações e Clubes de Caçadores implementadas na Área Protegida, Sapadores Florestais e voluntários.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Vigilantes da Natureza evitam captura ilegal de aves


As equipas de Vigilantes da Natureza do Parque Natural de Sintra-Cascais prepararam durante vários dias uma operação para deter em flagrante delito os indivíduos que se dedicam à captura de aves selvagens, não cinegéticas, para cativeiro, na zona da Aldeia da Malveira da Serra.
Os Vigilantes da Natureza no decorrer da acção contaram com o apoio de agentes da Polícia Florestal.
Foi identificado um indivíduo com 42 anos de idade, pela prática da captura e posse ilegal de espécies não cinegéticas e da utilização de métodos de caça não permitidos.
Nesta operação foram apreendidos diversos artefactos que se destinam à captura ilegal de aves, designadamente, três “redes chinesas” e 17 gaiolas com alçapão. Para além destes artefactos, foram apreendidas 38 aves de espécies protegidas.
Os Vigilantes da Natureza têm efectuado acções de prevenção através da sensibilização das populações e pelo aumento da vigilância, sobretudo nas áreas onde existem fortes indícios da ocorrência de captura ilegal de espécies silvestres.


APGVN


domingo, 8 de março de 2015

Dia Internacional da MULHER deveria ser todos os dias!


História do Dia Internacional da Mulher

No Dia 8 de Março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num acto totalmente desumano.


Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de Março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU.