Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza: 01/09/10

O "Instituto" de Meio Ambiente da Junta de Castilla y León, confirmam a notícia da presença de urso pardo cantábrico nas montanhas a Norte de Burgos e a Sul de Cantábria. A presença do urso foi detectada por ter atacado uma colmeia, deixando numerosos indícios constatados por Agentes de Cantábria e de Castilla y León. Pelo tamanho das pegadas encontradas deverá tratar-se de um indivíduo jovem, mais propenso a longas viagens de exploração de novos territórios.

Foto: Luis Cavero

Fonte: Guardabosques

Fauna, Notícias

Vila Pouca de Aguiar - Operação conjunta salva jovem lobo ibérico

Uma operação conjunta de várias entidades regionais permitiu, a 17 de Setembro, salvar um juvenil de lobo ibérico que foi encontrado abandonado e muito fragilizado no concelho de Vila Pouca de Aguiar, na aldeia do Pontido.

A Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar envolveu o Parque Natural do Alvão, a GNR, a UTAD, o Grupo Lobo e a Montes de Encanto nesta acção de resgatar um lobo ibérico. O vereador Alberto Machado referiu que “este salvamento deixa-nos muito felizes porque o lobo é, para nós, um património inigualável”.

Na propriedade situada perto do local onde foi encontrado o animal, em estado subnutrido e assustado, foi realizada a imobilização da cria de lobo com o intuito de o transportar para a UTAD nas melhores condições e, desde logo, começarem os tratamentos necessários. A idade do lobo ibérico, ainda juvenil, deverá ser de mais de cinco meses. É consensual, entre especialistas presentes de diferentes organismos, que o seu destino será o de um centro de cativeiro, localizado na Malveira (Mafra). Certo é que, caso não se desenvolvesse esta operação conjunta, o destino deste animal selvagem, cuja espécie está em perigo, teria sido fatal.

A pedagogia feita junto da população também terá contribuído para o desfecho feliz deste caso, os responsáveis pelas entidades presentes acreditam que, como o processo foi conduzido, poderão vir a repetir-se mais acções de salvamento de animais selvagens. Na localidade do Pontido, muitos populares ainda têm bem presente a tertúlia que se realizou no Castelo de Aguiar sobre a preservação do lobo ibérico, e cuja responsabilidade colectiva dá sinais de começar a ser interiorizada e partilhada pela comunidade.

Fonte: Notícias de Vila Real

Notícias

SAVE THE DATE - The Countdown 2010 Biodiversity Award

SAVE THE DATE 20/10/2010@20:10

Tick tock tick tock… it’s 2010!

Countdown 2010 gets bigger and better

The IUCN’s Countdown 2010 initiative celebrates its partners’ achievements and launches a new initiative at the CBD COP 10 in Nagoya, Japan, on 20 October 2010 at 20:10 in the evening.

The Countdown 2010 Biodiversity Award will be given to the best achievement for biodiversity among Countdown 2010 partners.

Notícias

«Um Rio com Ostras» em Setúbal, um produto de grande importância económica

Um Rio com Ostras” é o tema de uma iniciativa a realizar em Setúbal entre 27 de Setembro e 10 de Outubro, que dá a conhecer e a provar este produto de grande importância económica no Concelho.

O programa, organizado pela Câmara Municipal, pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade/Reserva Natural do Estuário do Sado e pela Associação Baía de Setúbal, assinala o Dia Mundial do Turismo, celebrado a 27 de Setembro e que este ano tem como lema “Turismo e Biodiversidade”.

A ostra portuguesa, exemplo vivo de perda de biodiversidade, dá o mote às comemorações realizadas em Setúbal.

Ao longo de duas semanas, realiza-se a mostra gastronómica “Aqui há Ostras”, com a participação de cerca de uma dezena de restaurantes da cidade que incluem uma variedade de pratos com ostras nos respectivos menus.

Outro ponto alto do programa "Um Rio com Ostras” está agendado para 2 de Outubro. Durante este dia, um sábado, o Parque Urbano de Albarquel é palco de um conjunto de acções sob o tema “A Ostra Portuguesa – Recuperação de um Património”.

Esta temática é abordada numa palestra, que decorre entre as 10h30 e as 12h00, contando com a presença de diversos intervenientes.

Fernanda Pessoa, investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Antunes Dias, biólogo, Sandra Joaquim e Francisco Ruano, ambos do Instituto de Investigação das Pescas e do Mar, são alguns dos oradores convidados.

Uma demonstração de confecção de ostras é feita, às 15h00, pelo Chef António Alexandre, seguindo-se, durante a tarde, degustação de ostras e vinhos da região, música ao vivo e animação de rua.

Paralelamente, decorrem actividades como a exposição “Ostra Portuguesa – Um Rosário de Memórias”, com fotografias de Américo Ribeiro, que pode ser vista durante o dia.

Três modalidades de fitness inovadoras no País, desenvolvidas por técnicos da YMCA International, são também dadas a conhecer, a partir das 10h00, numa actividade inserida no projecto municipal “Activo dos 0 aos 100”.

“Por Este Rio Acima” é outra iniciativa proposta no programa "Um Rio com Ostras”, que consiste na subida do Sado até Alcácer do Sal, num antigo galeão do sal, marcada para dia 9, sábado, entre as 10h15 e as 19h30.

As inscrições são feitas através da operadora turística Troiacruze (265 228 482 / info@troiacruze.com/www.troiacruze.com)

As comemorações do Dia Mundial do Turismo terminam em tom de gala, a 10 de Outubro, com o encontro “Ostras e Champanhe – Jazz em Setúbal”, na Estalagem do Sado.

Num ambiente muito especial, criado por uma das mais belas panorâmicas da cidade, ao som do jazz, chefs de cozinha, inspirados na beleza do Rio Sado e nos produtos locais e regionais, apresentam diversas iguarias numa homenagem à Associação Baia de Setúbal.

"Um Rio com Ostras”, que tem o patrocínio da Águas do Sado, pretende sensibilizar para um efeito mobilizador em defesa da biodiversidade, neste caso da ostra, que esteve em vias de extinção na zona devido à pressão humana.

Fonte: Rostos

Artigos estrangeiros, Notícias

Texto do Economist sobre a situação da fauna selvagem em África

Para conhecimento e leitura atenta da situação da fauna selvagem africana, entre a qual se encontram inúmeras espécies consideradas em elevado grau de ameaça ou extinção, remete-se um bem fundamentado artigo do jornal The Economist.

nota da redacção: o texto encontra-se em inglês e as fotos que o ilustram foram retiradas do PDF por razões técnicas, as nossas desculpas pelo facto.

Notícias, Vigilantes da Natureza

Guarda Parque Assassinado no Parque Nacional El Ávila Sabas Nieves

No final de Agosto o Guardaparque Reny Mendoza Sarmiento, de 24 anos de idade, foi morto por disparos de desconhecidos. Reny prestava serviço no Parque Nacional El Ávila Sabas Nieves, tendo o seu corpo sido encontrado nas imediações da área protegida.

A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza lamenta a morte violenta de mais um companheiro que dedicava a sua vida à defesa da Natureza.

Até à publicação desta notícia não se conheciam mais pormenores sobre este brutal assassinato, continuaremos a acompanhar o desenrolar da situação e daremos informações assim que existirem novos dados.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Fauna, Notícias

ZWF Digest - Rhino News Update - World Rhino Day - 22 September 2010

The "Rhino Mafia" responsible for these killings have been arrested BUT how many more are still out there - The Johan Roos "Musina Mafia" gang still lurk in the shadows !!

Thanks to http://www.rhinoconservation.org/

Two Limpopo veterinarians have been arrested in connection with ‘hundreds’ of rhino poaching incidents.

The names of two veterinarians involved in the slaughter of hundreds of rhinos in South Africa have been released by the media: Dr. Karel Toet and his wife, Marisa, along with one of Toet’s partners, Dr. Manie du Plessis, were arrested along with seven others. According to South Africa’s News24, the doctors own the Nylstroom animal clinic, as well as Limpopo Wildlife, which is involved with catching and transporting game on farms.

National police spokesperson Vishnu Naidoo stated that the nine suspects are believed to be the “masterminds” behind South Africa’s poaching scourge, which has claimed the lives of 210 rhinos already this year. These people were supposedly involved with killing rhinos, selling the horns and disposing of the carcasses. The investigation was reportedly carried out by the Hawks and the arrests were made by a team consisting of members from the Civil Aviation Authority (CAA), SANParks, the National Prosecuting Authority (NPA), and the department of nature conservation. Last week, Tom Fourie, a well-known figure in wildlife circles in Musina, was arrested, but is already out on R2,000 bail. The nine suspects, including the Toets and Dr. Du Plessis, are apparently being held in Musina. Charges will be announced at their court appearance on Wednesday.

Three more people have been named in the recent arrest of nine rhino poaching syndicate “masterminds” responsible for killing hundreds of rhinos.

The names of three more people believed to be responsible the killing of hundreds of rhinos in South Africa have been released by the media: Dawie Groenewald and his wife Sariette, of Out of Africa Adventurous Safaris in Polokwane, and Tielman Erasmus, a professional hunter, are now behind bars and awaiting their Wednesday court appearance. Also among the nine people arrested are veterinarian Dr. Karel Toet and his wife, Marisa, along with one of Toet’s partners, Dr. Manie du Plessis. The doctors own Nylstroom animal clinic and Limpopo Wildlife, which is involved with catching and transporting game on farms.

Suspended from PHASA, banned from Zimbabwe – and arrested in the US

South Africa’s News24 noted that Groenewald is a former police official who was suspended four years ago from the Professional Hunters Association, and has apparently been banned since 2004 from hunting in Zimbabwe. It was also reported that Out of Africa Adventurous Safaris was working with Mugabe henchmen. During the height of political instability in Zimbabwe, the organisation apparently organised hunting safaris on farms and land invaded by Zanu-PF’s “war veterans”. In addition, Groenewald was arrested in the US earlier this year for his involvement with the illegal hunting of a leopard. His punishment amounted to slap on the wrist: A USD $30,000 (R228,000) fine, USD $7,500 (R57,000) in damages to the American hunter, eight days in an American jail, and two months of house arrest.

A helicopter connection

With helicopters being used in many rhino poaching cases in South Africa, it is not surprising that Groenewald is believed to be connected to a “closed corporation” which owns a Robinson R44 helicopter. The registration is ZS-HBH, according to the South African Aircraft register. The helicopter is said to be owned by Valinor Trading 142, of which his wife, Sariette, is listed as a director.

Court date set for ‘World Rhino Day’

Scheduled to appear in the Musina magistrate’s court on Wednesday, September 22, for their alleged involvement in killing hundreds of rhinos, sawing off their horns, and hiding the bodies:

Dr. Karel Toet – Nylstroom animal clinic and Limpopo Wildlife

Marisa Toet – Nylstroom animal clinic and Limpopo Wildlife

Dr. Manie du Plessis – Nylstroom animal clinic

Dawie Groenewald – Out of Africa Adventurous Safaris in Polokwane

Sariette Groenewald – Out of Africa Adventurous Safaris in Polokwane

Tielman Erasmus – professional hunter

Perhaps coincidentally, the September 22 court date happens to fall on World Rhino Day.

Source: News24

______________________________________

Rhino poaching ring busted

21 September 2010, 00:09 - The police has busted an alleged rhino poaching ring, arresting nine people, including two veterinarians and a game farmer in Limpopo province, an official said on Tuesday. "Nine people were arrested including two veterinarians, one of their spouses and a game farmer and his spouse," said national police spokesman Vishnu Naidoo. "They are expected to appear in the Musina Magistrate's Court on Wednesday." The nine arrests were made in early morning raids on Monday at Modimolle, Polokwane and Musina. The ring was linked to "hundreds of rhino poaching incidents", said Naidoo.

The accused will face charges relating to the breach of regulations that govern the protection of wildlife. "This was a joint effort between the Hawks, SA National Parks, the National Prosecuting Authority and aviation authorities." Beeld newspaper reported on Tuesday that the two veterinarians were well-known in Modimolle and owned an animal clinic and a wildlife organisation involved in catching and transporting game. More than 200 rhinos have been killed for their horns since the beginning of this year, up from a total of 122 rhinos being poached last year, said Beeld. - By SAPA, 2010/09/21

StopRhinoPoaching.cvom - STATS SEPTEMBER: Awaiting an update. Sept. 1st - W Rhino snared, horns removed, Pongola

AUGUST: 4 White Rhino, undisclosed dates, 23rd - 2 W Rhino shot, horns removed, Limpopo 21st-W Rhino bull shot, horns removed. Cow wounded. 19th - Poached rhino carcass found in Ulundi, KZN and 40 yr old W Rhino shot, horns removed, Limpopo. 18th - W Rhino bull shot, horns removed, iMfolozi KZN. 17th - W Rhino shot in boma attack has died, Limpopo. Other: 3 more rhino poached, undisclosed

__________________________________________________

Game farmers still optimistic - Zululand Observer Story : Larry Bentley - 20/09/10

Despite the possible negativity towards the owning of rhinos owing to the poaching problem, there was a good turnout of buyers at the White Rhino Auction held at the Centenary Centre in the Huhuwe-iMfolozi Park on Saturday. The auction brought in R198 000 for six hippos, R1.389-million for 56 buffalo and R3.472-million for the 19 White Rhino on offer. In his opening remarks, Ezemvelo KZN Wildife CEO, Dr Bandile Mkhize, said the auction is a management tool which helps EKZNW to control the animal populations. The only pod of six hippo on auction was sold for R33 000 per animal and the highest price for buffalo was R39 000 each for a herd of eight animals. The top price paid for a male White Rhino was R235 000, while an adult female and calf went for R415 000. At the close of the auction, Dr Mkhize said he was very satisfied with the outcome and the total income exceeded his expectations.

___________________________________________________

Rhino-poaching accused to appear in court on Wednesday

Mail & Guardian Online - YADHANA JADOO
JOHANNESBURG, SOUTH AFRICA - Sep 21 2010 16:46

Any veterinarian found guilty of disgracing the profession through improper conduct may be barred from practising, the South African Veterinary Council said (SAVC) on Tuesday.

"The council may impose, if a person is found guilty of disgraceful, improper or unprofessional conduct ... [punishment ranging] from a reprimand to the withdrawal of registration to practice as a veterinarian," it said in a statement. The SAVC was reacting to the arrest of nine members of an alleged rhino-poaching ring, including two veterinarians, one of their spouses, and a game farmer and his wife. They were caught during early morning raids on Monday at Modimolle, Polokwane, and Musina in Limpopo. "The SAVC fully supports the investigation into all illegal activities. If any registered veterinarians are found guilty of criminal activities an investigation into their professional conduct will follow ..."

The group, allegedly linked to "hundreds of rhino-poaching incidents", will appear in the Musina Magistrate's Court on Wednesday, national police said. "No further arrests have been made as yet," spokesperson Colonel Vishnu Naidoo said. The accused would face charges relating to breaching regulations governing the protection of wildlife. "This was a joint effort between the Hawks, South African National Parks, the National Prosecuting Authority, and aviation authorities," Naidoo said. Beeld newspaper reported on Tuesday that the two veterinarians were well-known in Modimolle, and owned an animal clinic and a wildlife organisation involved in catching and transporting game. The accused would be kept in custody until their appearance on Wednesday.

'Everyone is connected now'

More than 200 rhinos have been killed for their horns since the beginning of this year -- up from a total of 122 poached last year. Conservation agencies, at a press conference earlier this month, said a growing, wealthier middle class in East Asia and widespread use of cellphones, making communication between poachers and customers possible, were some of the causes for the increase in rhino poaching. "There is a growing middle class in East Asian society that can afford to buy rhino horn ... which they use as medicine," World Wildlife Fund (WWF) spokesperson Joseph Okori told reporters. Rhino horn is incorrectly believed to treat cancer, among other diseases, in some Asian countries.

The spokesperson for rhino-conservation agency TRAFFIC, Tom Milliken, said: "There are 100-million cellphones in Africa. Everyone is connected now. A guy can make a call from a game reserve and say 'I've got the horn, come pick me up'. Then a car is [organised] to pick him up and in a day or two he can be on a flight out of the country. This was not happening years ago." He also attributed the rise in rhino poaching to the growing Asian presence in Africa.

Wildlife Ranching South Africa recently called for rhino poaching to be legalised in an attempt to combat it. WRSA manager Reinhardt Holtzhausen said the reintroduction of rhino horn to the trade industry, under strict control and standards and overseen by South African authorities, was the "key to the solution".

Wednesday marks the WWF's first "Make a noise for rhino day" initiative in support of the country's "rhino warriors" -- the men and women who risked their lives daily fighting gangs running the illegal rhino horn trade. Apart from blowing vuvuzelas and tooting car hooters, the WWF encouraged people to make donations at www.wwf.org.za, which would be used to buy anti-poaching equipment for guards, including binoculars, radios, night-vision gear, body armour and tracking devices. -- Sapa

________________________________________________________

Late News !! (As yet unconfirmed - 8.00am SA Time 22nd !!)

21 Sept. - Today's message on the ZWF Facebook Wall from a Richard's Bay resident - "Two white rhino dead in iMfolozi yesterday".

________________________________________

PLEASE FORWARD TO THOSE INTERESTED IN ZULULAND WILDLIFE CONSERVATIONIST MATTERS

For weekly headline updates visit & join our Facebook Page at ::

http://www.facebook.com/group.php?gid=100757903525

If possible please post this information on as many Internet Social Network Sites, such as Facebook - Twitter - any Blogs and others.

To receive the regular ZWF Information Bulletins please send an email to tim.condon@shaw.ca just saying "Subscribe" which is at no cost or should you wish not to receive these bulletins please just send a blank reply email.

Important Note: The ZWForum is committed to promote the Awareness of all conservation issues, whether controversial or positive, plus any projects & publications that include relevance to Southern African Regional Issues, which could impact on the fate & future of Zululand's Game Reserves and Wildlife.The opinion and contents of any of the published articles are circulated FYI in the concept of a Forum Debate, and are not necessarily those endorsed by the ZWF.

"Let's hear from you !!" - We welcome & thank you for your support with any input but regret to advise that due to the overwhelming flood of emails, it's most difficult to acknowledge every submission.(NB:Unbelievably sometimes as many as 200 concerned emails per day !!)

Please contact the ZWF Anti- Poaching Confidential Hot-Line with any information in strictest confidence to our Secretariat email at tim.condon@shaw.ca !!

Ambiente, Notícias

Revista Parques está abierta a recibir contribuciones

La Revista Parques está abierta a recibir contribuciones de los profesionales, técnicos y otras personas relacionadas con la gestión de áreas protegidas en la Región. Un Comité Editorial, cuyos miembros están siendo propuestos por el Comité Ejecutivo de la REDPARQUES, estará encargado de la selección de las contribuciones recibidas. El presente número constituye la segunda edición y aún la consideramos de carácter experimental, a fin de recibir todos vuestros comentarios y sugerencia que apunten a mejorarla en su diseño y contenido. Por ello les invitamos a que nos envíen vuestra opinión que nos será de gran utilidad para cumplir con los objetivos trazados.

La presente edición la hemos dedicado principalmente a la capacitación del personal que está directamente vinculado a los sistemas nacionales de áreas protegidas. Este tema ha sido considerado prioritario por la Red. En la Reunión del Comité Ejecutivo de la Red (Bogotá, Colombia) en 2009, el Comité discutió los resultados de las últimas actividades de capacitación realizadas por la Red y el papel que debiera asumir en el mejoramiento de estas oportunidades. En esa ocasión se acordó fortalecer las capacidades para la formación del personal, en el marco de las prioridades de acción 2010 – 2011, a través de un programa que aproveche el bagaje de información que se ha acumulado en los más de 25 años de funcionamiento de la Red.

Un avance importante en la formulación de este programa se produjo en la Reunión de los Coordinadores Nacionales de la Red, realizada en el Parque Nacional Natural Amacayacu, Colombia del 7 al 12 de junio de 2010, donde se discutieron sus lineamientos básicos. En dicha oportunidad se terminó de completar un cuestionario que fue enviado con anterioridad a todos los Coordinadores, a fin de disponer de información sobre la situación regional en cuanto a la capacitación ofrecida actualmente por los servicios de áreas protegidas de los países de la Región. Un artículo de la presente edición – La capacitación en áreas protegidas de América Latina – incluido en la sección “estudios” aborda, en uno de sus capítulos y a modo de síntesis, algunos resultados generados en la Reunión de Amacayacu.

En ediciones posteriores iremos seleccionando otros temas que el Comité Editorial considere prioritarios, como puede ser cambio climático, ecoturismo, comunidades locales, y otros que sean de interés y de actualidad respecto a las áreas protegidas de la Región. Los invitamos a que se contacten con nosotros y nos colaboren con material para las distintas secciones que hemos establecido. Hemos agregado la Guía para los Autores, a fin de seguir un formato uniforme. Sinceramente esperamos contar con esta colaboración en esta iniciativa que cubre una urgente necesidad, en beneficio de la flora, la fauna y las áreas protegidas de la Región.

Editor

Juan Oltremari A.

Facultad de Agronomía e Ingeniería Forestal

Pontificia Universidad Católica de Chile

E-mail: joltrama@uc.cl

Notícias, Vigilantes da Natureza

1º Taller de Fortalecimiento de Capacidades para Guardaparques Voluntarios (Perú)

El Taller de fortalecimiento de capacidades para la protección y conservación de los recursos naturales del Parque Nacional Yanachaga Chemillen-PNYCh se llevó a cabo con la participación de los Guardaparques Voluntarios Comunales-GVC, quienes se vienen sumando a los Guardaparques oficiales para desarrollar acciones conjuntas de control y vigilancia del Área Natural Protegida.

Los Guardaparques Comunales provienen de los sectores de Chacos, San Alberto, Navarra, Purumayo, San Pedro de Herrería y Tunqui, sectores ubicados en la zona de amortiguamiento del lado occidental del Parque Yanachaga. Su incorporación forma parte de la gestión participativa que viene promoviendo el Servicio Nacional de Áreas Naturales Protegidas por el Estado-SERNANP a través de las Jefaturas de las Áreas Naturales Protegidas. En ese contexto, se ha llevado a cabo un primer taller de capacitación donde, entre otros temas, los mismos participantes elaboraron el perfil del Guardaparque voluntario, los valores que éste debe tener, a la vez que elaboraron un “mapa parlante” de los recursos naturales de cada uno de sus sectores – ubicados en la zona de amortiguamiento del ANP; obteniendo como resultado del taller la generación de compromisos personales para la protección y conservación del Parque Nacional.

Los Guardaparques Comunales del PNYCh continuarán recibiendo permanente capacitación para que puedan participar activamente ante cualquier amenaza a la conservación en esta parte del país, fortaleciendo las capacidades de la gestión de esta ANP.

El Parque Nacional Yanachaga Chemillen, ubicado en la provincia de Oxapampa, Región Pasco, no sólo es reconocido por su importancia biológica, sino también por su importancia ambiental ya que protege fuentes de agua y provee del mismo a la población de Oxapampa.

Fonte: Sernap

Áreas Protegidas, Notícias

Fuego arrasó parque nacional en medio de sequía

Un incendio destruyó cerca de 25% del Parque Nacional de Brasilia, aledaño a la capital, en medio de una fuerte sequía que se extiende hace casi cuatro meses, informaron el martes las autoridades.

Sin lluvia desde hace 118 días, el centro-oeste de Brasil ha registrado numerosos focos de incendio que han afectado las áreas protegidas de la región.

El gobernador del Distrito Federal (DF), Rogerio Rosso, decretó emergencia la tarde del lunes en respuesta a la sequía, para aumentar la disponibilidad de recursos para hacerle frente a los incendios que proliferan en el entorno.

Uno de los casos más preocupantes fue el del Parque Nacional de Brasilia, que sufrió el peor incendio de su historia, con más de 10.000 de sus 42.000 hectáreas quemadas, en una área cercana a la capital, según el gobierno del DF.

La mayor parte del fuego estaba controlado el martes gracias a la acción de unos 80 bomberos apoyados por aviones cisterna, pero un equipo de bomberos continuaba en el parque para contener algunos focos de calor que persistían y evitar nuevos brotes de fuego.

Ese parque es uno de los sitios más visitados por los pobladores de la capital y sus alrededores, que aprovechan sus piscinas formadas por agua de los ríos y sus trillos en medio de la vegetación típica de la sabana tropical. También abriga algunas especies animales en peligro de extinción, como el lobo guará y el armadillo campestre.

El coronel Paulo Roberto, portavoz de los bomberos del DF, dijo que la intensa sequía provocó un aumento de 85% en las quemas en todo Brasil, comparado con el promedio de años anteriores.

Habitantes de Brasilia y su entorno han sufrido las últimas semanas con la sequía, que ha mantenido el nivel de humedad en el aire por debajo de 20%, considerado peligroso para la salud. La previsión de las autoridades es que la sequía se extenderá al menos dos semanas más.

A unos 250 kilómetros de la capital se produjo otro grave incendio en el Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, uno de los más visitados del país, declarado patrimonio de la humanidad por la Unesco.

Casi 30.000 hectáreas, equivalente a 35% de la extensión del parque, han sido destruidas por el fuego, las llamas, mientras unas 70 personas, entre brigadistas y bomberos, intentan contener las llamas, según la administración del parque.

Fonte: El País Digital
Marcelo Segalerba

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Notícias, Vigilantes da Natureza

ARH e GNR unidos na destruição da Profissão de Vigilante da Natureza

As Administrações das Regiões Hidrográficas (ARH) do Algarve e do Alentejo assinaram com o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR um protocolo de colaboração que prevê a prestação de apoio mútuo e uma maior articulação entre as duas entidades para, dentro das competências de cada uma, contribuir para uma melhor gestão dos recursos hídricos da região. Esta notícia só demonstra o trabalho que tem sido desenvolvido para a destruição da profissão de Vigilante da Natureza, as ARH’s deveriam preocupar-se no fortalecimento do seu praticamente inexistente Corpo de Fiscalização e em dar as condições dignas para os poucos profissionais Vigilantes da Natureza a desempenhar funções. Como se tornou hábito nas instituições tuteladas pelo Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território o investimento em formação e meios é sempre efectuado em forças externas ao Ministério.

A assinatura destes protocolos entre GNR e ARH do Algarve e do Alentejo é o início do processo de destruição do Corpo de Vigilantes da Natureza em todas as ARH do país.

Os Governantes Portugueses continuam a insistir no modelo ultrapassado e falhado que foi tentado em Espanha e que resultou num tremendo fracasso, substituir profissionais dedicados à defesa do Ambiente por Militares que deveriam salvaguardar a segurança e bens da população não irá dar bom resultado.

Senhor Governantes já que querem substituir os Vigilantes da Natureza por Militares da GNR então porque não delegar as competências dos Dirigentes das ARH´s nos Oficiais da GNR?

Áreas Protegidas, Notícias

Área ardida nas zonas protegidas subiu 60% face à média dos últimos cinco anos

O ano ainda não terminou, mas já há um dado seguro a nível do balanço dos incêndios florestais: os fogos de 2010 foram particularmente penosos para as áreas protegidas.

Os últimos dados do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) mostram que até meados de Setembro arderam perto de 16 mil hectares nestas zonas classificadas. O valor significa um aumento de 60 por cento face à média dos últimos cinco anos, que incluiu a área ardida no total dos 12 meses. No único parque nacional do país, o da Peneda-Gerês, ardeu mais de 13 por cento da sua área total, incluindo um quarto da zona de protecção total, a área de maiores valores naturais.

O Parque Natural da Serra da Estrela também foi particularmente afectado, tendo este ano ardido 5,6 por cento da sua área, o que corresponde a 5.021 hectares (ha). Também aqui o fogo destruiu uma das áreas mais importantes do parque, a Reserva Biogenética, onde foram afectados 720 ha. O ICNB destaca a destruição de um ninho de falcão-peregrino, entre diversos habitats e espécies. Um núcleo de teixos, uma árvore resinosa que tem vindo a desaparecer, também foi consumido pelo fogo, que afectou igualmente a vegetação junto a diversas linhas de água.

Mesmo assim, o Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) regista a maior área ardida dento das zonas protegidas: 9.193 hectares, que correspondem a 13,2 por cento da sua área total. O fogo que atingiu a Mata do Cabril, uma das três zonas de protecção total do parque, prolongou-se por 15 dias, tendo consumido 3.529 hectares. Mais de 270 hectares eram de carvalhal. "A área de maiores valores naturais (a zona de protecção total que é de 2797 hectares em todo o parque) teve um impacto de 26 por cento, correspondente, grosso modo, à área ardida na Mata do Cabril", nota o ICNB, numa avaliação dos fogos no PNPG.

"Divorciados" da população

Das restantes áreas protegidas, destaca-se o Parque Natural do Alvão, onde arderam 791 hectares, ou seja, 11 por cento do parque. Também o Douro Internacional e Montesinho foram afectados, ainda que de forma menos significativa.

Para Joaquim Sande Silva, da Liga para a Protecção da Natureza, os fogos nas áreas protegidas "são o resultado de um divórcio entre o ICNB e a população que reside nessas zonas". Sande Silva realça a falta de diálogo do instituto e aponta a falta de meios humanos no terreno como um problema. "No ICNB, há mais de 200 quadros superiores e pouco mais de cem vigilantes da natureza. Não faz sentido. É uma pirâmide virada ao contrário", sublinha o investigador. Por isso, nota, "há muito gente para planear e estudar e pouca no terreno, onde é possível mudar as coisas".

Sande Silva não se tente habilitado para avaliar se a alteração introduzida em 2007 na orgânica do ICNB, que determinou uma gestão regional das áreas protegidas (foram criados cinco departamentos encarregues, respectivamente, do Norte, das Zonas Húmidas, do Centro e Alto Alentejo, Litoral de Lisboa e Oeste e Sul) está a ter resultados negativos. Mas insiste que é preciso apostar numa política de proximidade, para que este modelo não contribui.

Falta de meios no terreno

Rita Calvário, deputada do Bloco de Esquerda e engenheira agrónoma, não tem dúvidas de que a mudança foi prejudicial. "O pretexto de uma maior eficiência de gestão apenas serviu para reduzir custos à conta de maiores debilidades de intervenção no terreno e contacto com as populações das áreas protegidas", sublinha num artigo de opinião publicado em www.esquerda.net. A engenheira realça ainda os problemas orçamentais do ICNB. "Com cortes de investimento superiores a 50 por cento nas áreas protegidas e uma redução de quase 20 por cento para o ICNB em 2007, desde então nunca se recuperaram os valores anteriores, já de si baixos. Ainda em 2010, o ICNB assistiu a um corte de mais 4 por cento em relação ao orçamentado no ano anterior", precisa a deputada do Bloco.

O resultado, diz, é a falta de meios no terreno. "Veja-se a situação do Parque Natural do Douro Internacional (85 mil ha) sem um único Vigilante da Natureza, do Tejo Internacional (26 mil ha) com apenas um Vigilante da Natureza, do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (75 mil ha) com dois, da Arrábida (11 mil ha) com quatro. Mas mesmo na Peneda-Gerês (70 mil ha), onde existem 23 Vigilantes da Natureza, a falta de verbas ditou que estes estivessem, até recentemente, sem viaturas para trabalhar durante mais de um ano", descreve.

Fonte: Público

Ambiente, Notícias

Brasil ainda não formulou metas de preservação

A apenas um mês do encontro global para discussões sobre a preservação da natureza, o Brasil ainda não apresentou relatório oficial com o resultado de metas e compromissos assumidos nos últimos anos. A 10ª edição da COP-10 (Conferência das Partes sobre Biodiversidade) vai reunir em Nagoya, no Japão, do dia 18 ao 29, representantes de cerca de 170 países para analisar o resultado das metas de preservação da fauna e da flora assumidas em 2002 e definir quais serão os próximos objetivos até 2020.

Dados preliminares mostram que o Brasil teve avanços isolados na conservação do meio ambiente, mas não atingiu os objetivos mais importantes.

Uma das metas brasileiras mais relevantes era a de alcançar pelo menos 30% da Amazônia e 10% dos demais biomas e da zona costeira e marinha inseridos em unidades de conservação (zonas protegidas por lei, com restrição o uso e exploração). Balanço do Ministério do Meio Ambiente mostra que a Amazônia chegou perto, com 26,2% do território protegido. Cerrado (7,9%), Mata Atlântica (7,8%), Caatinga (7,3%), Pantanal (4%), Pampa (3,5%) e zonas costeira e marinha (1,5%) também ficaram abaixo do estipulado, mesmo com o crescimento do total de reservas nos últimos anos.

O aumento no número de unidades de conservação faz parte de uma lista com 51 metas de conservação, estipuladas por resolução da Comissão Nacional de Biodiversidade de 2006, quando o Ministério do Meio Ambiente era comandado pela agora candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva.

Outra meta relevante determinava redução de 75% no desmatamento da Amazônia, um quesito que foi alcançado. A derrubada da floresta caiu de 27 mil quilômetros quadrados em 2003/2004, para pouco mais de 7.000 quilômetros quadrados em 2008/2009, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O mesmo sucesso não foi alcançado na Mata Atlântica, que tinha meta de desmatamento zero, nem nos demais biomas.

Ambiente, Fauna

Exóticas: as espécies que estão a invadir o nosso mar

O caranguejo-chinês é nativo do Oceano Pacífico, mas pode ser encontrado também em Portugal, nos estuários do rio Tejo e do rio Minho. Considerado uma das 100 piores espécies invasoras a nível mundial, este crustáceo é um exemplo dos organismos que estão a invadir a costa portuguesa.

Uma equipa de investigadores do Instituto de Oceanografia da Faculdade de Ciências de Lisboa está a estudar a introdução de espécies exóticas nos estuários e zonas costeiras portuguesas.

As espécies invasoras são altamente resistentes, reproduzem-se rapidamente e têm uma capacidade de adaptação ambiental e alimentar elevada. Por isso, quando introduzidas num novo local, competem com os organismos já existentes pelos habitats e pelos alimentos. Esta “invasão” das espécies não-nativas tem como possível consequência a perda de biodiversidade. “Se introduzirmos uma espécie invasora no estuário do Tejo, ela vai competir pelos nichos ecológicos que estão ocupados pelas espécies nativas e, no limite, pode levar à extinção de espécies que já existiam”, explica António Fernandes, biólogo do Instituto de Oceanografia (IO).

“Águas dos navios são a principal causa”

Actualmente, o conhecimento sobre o impacto da introdução de espécies marinhas exóticas é reduzido, mas sabe-se que é, a nível mundial, a segunda causa mais importante da perda de biodiversidade marinha. Mas, por que motivos é que espécies como a amêijoa-asiática, o caranguejo-azul, o caranguejo-chinês ou a caulerpa (alga) estão a ser registadas em Portugal? Existem diferentes explicações. Maria José Costa, coordenadora da investigação, recorda uma pouco habitual: “A caulerpa, por exemplo, pensa-se que tenha escapado do Oceanário do Mónaco.” Esta alga, que é considerada uma calamidade, está referenciada na Costa Algarvia. No entanto, segundo a também directora do IO, “as águas de lastro dos navios são a principal causa” da introdução. “Nas águas transportadas por navios vêm larvas, que depois podem encontrar as condições necessárias que permitam a sua proliferação nas nossas águas”, refere António Fernandes. Outras das causas desta “invasão” são a aquacultura e pescas, a aquariofilia, a navegação de recreio e a construção de canais.

“O caranguejo-azul é óptimo para comer”

As espécies invasoras caracterizam-se por representarem uma ameaça para a biodiversidade. As amêijoas, mexilhões e caranguejos, que são introduzidos por diferentes vectores, mas principalmente pelos cascos e pelas águas dos navios, podem ser nocivos para o Ambiente. O projecto Inspect está a estudar também o potencial de invasão destes organismos. António Fernandes explica que “as espécies exóticas que estão estabelecidas nos grandes portos europeus, como Antuérpia ou Roterdão, têm um potencial de introdução, em Portugal, elevado”. Estas espécies representam um perigo para a diversidade marinha, mas a nível económico podem ter aspectos positivos, como a comercialização. Maria José costa refere que “o caranguejo-azul é óptimo para comer”. No entanto, as consequências para a biodiversidade são nefastas: o caranguejo-azul é omnívoro e alimenta-se de bivalves, anelídeos e peixes. Nos Estados-Unidos, apesar do seu valor económico, é considerado uma praga.

“Os portugueses estão preocupados com o ambiente”

Além da pesquisa e do contributo para um melhor conhecimento da fauna e flora marinhas em Portugal, o projecto Inspect tem como objectivo alertar a opinião pública para as ameaças da introdução de espécies exóticas. A investigação, que termina em Setembro de 2011, está a ser financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e conta com a colaboração de várias entidades: Universidade de Évora, Universidade dos Açores, Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, Liga para a Protecção da Natureza e Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade. Além destas, o Inspect conta com o apoio dos portos de Aveiro, Lisboa e Sines e de alguns agentes de navegação tais como a Portmar e a MSC – Mediterranean Ship Company.

A sensibilização da população para as consequências da existência de espécies exóticas nos estuários e zonas costeiras portuguesas é um dos objectivos dos investigadores. Para António Fernandes, “não há muita consciência das pessoas para estas questões porque não vêem o que está debaixo de água”. E em termos gerais, os portugueses têm consciência dos problemas ambientais? Na opinião de Maria José Costa, sim. “Segundo alguns estudos, os portugueses são dos povos mais preocupados com o ambiente”, refere a investigadora. António Fernandes concorda, mas considera que se podia fazer mais. “Há pessoas que não sabem o que é que é feito do material que reciclam, ao que se destina, onde é usado. Deveria haver mais feedback do que nós fazemos pelo ambiente”, defende.

Com maior ou menor preocupação da sociedade face a esta problemática, certo é que o caranguejo-chinês pode ser visto em águas portuguesas desde 1999 - ano em que foi observado pela primeira vez. Juntamente com o caranguejo-chinês, o investigador António Fernandes inventariou mais 27 espécies exóticas que se encontram nos sistemas costeiros e estuarinos portugueses. Além destas 28, António Fernandes avançou com outras 61 espécies, que têm “um elevado potencial de introdução, devido às trocas comerciais por via marítima com determinados países, tais como Espanha, França, Holanda, Bélgica e Reino Unido”.

Fonte: Público

Fauna, Notícias

Lince que esteve em Portugal no início do ano foi encontrado morto em Doñana