Esponja era uma fêmea com dois anos e meio e fazia parte do núcleo populacional de Puebla de Aznalcázar. De acordo com os resultados à necropsia, realizada no Centro de Análises e Diagnósticos da Consejeria de Médio Ambiente, foram encontrados, pelo menos, doze projécteis que atingiram os órgãos vitais do animal, noticia o “El Mundo” online. Dois encontravam-se alojados no crânio, quatro no peito, três na zona torácica, um na zona abdominal ventral, um no terço posterior e um último numa das extremidades posteriores. Esponja foi encontrada junta à estrada A-494 de Moguer (Huelva).
Este ano já morreram sete linces a viver em estado selvagem na região de Doñana. Este número significa que já se perdeu mais de dez por cento de uma das duas únicas populações viáveis do planeta.
Só no fim-de-semana passado foram encontrados mortos três animais, entre os quais Caribú (nascido em 2005) , lince que, no início do ano, atravessou a fronteira para Portugal e aí permaneceu três dias. Os outros foram Esponja (2008) e Fario (2009).
Para reforçar as populações selvagens de lince-ibérico (Lynx pardinus), a espécie de felino mais ameaçada de extinção do planeta, as autoridades espanholas começaram a libertar seis animais em cercados de aclimatação em Guadalmellato, Córdoba. Entre 14 e 21 de Dezembro foram libertados os primeiros três casais: Caberú e Charqueña, Cascabel e Diana e Elron e Eclipse. Todos provêem da população de Andújar-Cardeña. O objectivo das autoridades é que aqueles cercados, com cerca de quatro hectares, funcionem como elemento de fixação e de reprodução. Em Abril, Charqueña deu à luz três crias.
Quanto ao programa ibérico de reprodução em cativeiro, este ano conseguiram sobreviver nove crias, comparadas com as 17 conseguidas em 2009. No total, desde as primeiras crias de Saliega, em 2005, já nasceram 50 animais no âmbito do programa.
fonte: O Público
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