A secção municipal do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), no município da Kibala, debate-se com a falta de veiculos e outros equipamentos para a fiscalização da região, o que condiciona o cumprimento das suas funções, e que tem resultado numa progressão vertiginosa dos caçadores furtivos e exploradores ilegais de madeira e carvão.
O fenómeno de exploração ilegal está a ganhar terreno no município, o que implica a fuga aos impostos, situação que urge inverter. Pessoas das províncias vizinhas do Huambo e Bié encontram facilidades para a entrada e exploração de recursos florestais de forma ilegal, sem serem interceptados devido a extensão do município.
Segundo o chefe de secção do IDF em Kibala, Domingos Manuel João, a solução passa pela aquisição de veículos que possibilitem o desdobramento de fiscais em regiões recônditas, onde se pratica a exploração de recursos florestais de forma ilegal, o que obrigaria muitos a optarem pela legalização das actividades que exercem.
Aquele responsável mostrou-se ainda preocupado com as queimadas feitas pelos populares para fins de caça, situação que contrasta com as normas internacionais de preservação ambiental, e apontou como saída dessa situação a realização de campanhas de sensibilização junto dos “sobas” (Chefes de aldeia) e da população em geral sobre a necessidade de conservação da natureza e respeito da biodiversidade.
Fonte: Jornal de Angola
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