Os troncos de sobreiros empilhados perto de Setúbal chamaram a atenção de vários particulares que se queixaram à Quercus. A associação denunciou hoje o abate de dezenas de árvores, situação que agrava a fragmentação dos montados às portas daquela cidade.
As árvores, de uma espécie protegida por Lei, foram abatidas para a construção de uma nova ligação rodoviária promovida pela Brisa, designada A12 Setúbal-Montijo, que visa criar uma nova via rápida entre a A12 e a EN10-8, na freguesia de S. Sebastião/Alto do Guerra. O abate aconteceu num local junto à circular externa a Setúbal, junto da estrada de Algeruz.
“Estranhei que as árvores não estivessem marcadas [para o abate] e que não existisse placa de identificação da obra”, comentou ao PÚBLICO Domingos Patacho, do Núcleo regional da Quercus do Ribatejo e Estremadura.
O abate terá sido autorizado em Outubro de 2009 pela Autoridade Florestal Nacional.
A Quercus não questiona a pertinência da obra. “O que denunciamos é a falta de informação sobre o que se está a passar no terreno. Temos recebido telefonemas de pessoas que moram nas proximidades ou que passaram pela estrada e viram os troncos empilhados. Além disso, este é mais um caso de abate de sobreiros numa zona que podia ter melhor qualidade de vida”, comentou.
Este abate de dezenas de sobreiros expõe o “deficiente planeamento do território onde se destroem inúmeras áreas verdes que poderiam ser incluídas num desenvolvimento urbano integrado”.
Em 2009 foram 1300 os sobreiros abatidos na região para o Projecto da Nova Setúbal.
Fonte: Publico.pt
As árvores, de uma espécie protegida por Lei, foram abatidas para a construção de uma nova ligação rodoviária promovida pela Brisa, designada A12 Setúbal-Montijo, que visa criar uma nova via rápida entre a A12 e a EN10-8, na freguesia de S. Sebastião/Alto do Guerra. O abate aconteceu num local junto à circular externa a Setúbal, junto da estrada de Algeruz.
“Estranhei que as árvores não estivessem marcadas [para o abate] e que não existisse placa de identificação da obra”, comentou ao PÚBLICO Domingos Patacho, do Núcleo regional da Quercus do Ribatejo e Estremadura.
O abate terá sido autorizado em Outubro de 2009 pela Autoridade Florestal Nacional.
A Quercus não questiona a pertinência da obra. “O que denunciamos é a falta de informação sobre o que se está a passar no terreno. Temos recebido telefonemas de pessoas que moram nas proximidades ou que passaram pela estrada e viram os troncos empilhados. Além disso, este é mais um caso de abate de sobreiros numa zona que podia ter melhor qualidade de vida”, comentou.
Este abate de dezenas de sobreiros expõe o “deficiente planeamento do território onde se destroem inúmeras áreas verdes que poderiam ser incluídas num desenvolvimento urbano integrado”.
Em 2009 foram 1300 os sobreiros abatidos na região para o Projecto da Nova Setúbal.
Fonte: Publico.pt
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