O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, considerou hoje “suficiente” o dispositivo de defesa e prevenção de combate a incêndios que está previsto atuar nas áreas protegidas do Ministério do Ambiente.
“Queremos reduzir o número de ignições e reduzir sobretudo o impacto nos valores naturais e para esse efeito julgamos que temos o dispositivo suficiente”, declarou.
Humberto Rosa falava aos jornalistas à margem da apresentação do dispositivo de defesa da floresta contra incêndios nas áreas protegidas do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, que decorreu na sede do Parque Natural da S. Mamede, Quinta dos Olhos de Água, em Marvão (Portalegre).
O Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) é a entidade responsável pela gestão da Rede Nacional de Áreas Protegidas, que ocupam cerca de oito por cento território nacional.
A estas áreas protegidas acrescem ainda as zonas de proteção especial e os sítios de interesse comunitários.
No total, o ICNB tem um plano de ação para áreas protegidas e classificadas que ocupam cerca de 22 por cento do território nacional.
A estratégia de atuação que o ICNB tem delineada para o combate aos incêndios para 2010, passa por alcançar uma diminuição da afetação do património natural pelo fogo, monitorização e recuperação de áreas ardidas e redução do número de ignições.
“Estas são as linhas de força principais da nossa atuação”, sublinhou, Humberto Rosa.
O dispositivo de vigilância e primeira intervenção de incêndios rurais em áreas protegidas vai contar com 129 vigilantes, repartidos por 35 equipas e 120 sapadores florestais repartidos por 24 equipas.
No que diz respeito a viaturas, o ICNB conta com 37 carros equipados com material de primeira intervenção e outras dez viaturas de apoio.
De acordo com Humberto Rosa, existe um “reforço de viaturas” no terreno e está em curso uma candidatura para a “aquisição de mais um lote de viaturas de primeira intervenção”.
No que diz respeito ao dispositivo de combate a incêndios para 2010, em todo o território nacional, o secretário de Estado da Proteção Civil, Vasco Franco, sublinhou que vai ser um dispositivo “ mais ou menos idêntico” ao de 2009, uma vez que “funcionou bem”.
“Vamos ter cerca de dez mil elementos (homens e mulheres) dos diferentes corpos que participam no dispositivo para enfrentar este desafio, teremos 2177 viaturas e 56 meios aéreos, dos quais 02 aviões bombardeiros pesados, 06 aviões médios, 08 aviões ligeiros, 25 helicópteros ligeiros, 10 médios e 05 pesados”, declarou.
Todos estes meios vão estar no terreno durante a fase mais crítica dos incêndios florestais, entre 01 de julho e 30 de setembro.
“Apesar de nos encontrarmos num ano reconhecidamente de contenção em termos de despesa pública, o esforço às questões da proteção civil e da proteção do ambiente e florestas foi um esforço que não foi regateado. Mantemos o mesmo esforço financeiro”, concluiu.
Fonte: ionline
terça-feira, 27 de abril de 2010
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Said
lol