O “Hotel dos Cagarros”, com uma centena de ninhos e vista para o mar, foi criado no Corvo, Açores, num projecto pioneiro a nível mundial que visa criar uma colónia para aves marinhas sem predadores.
A Reserva Anti-Predadores para a Nidificação de Aves Marinhas abrange uma área com cerca de um hectare na Ponta do Topo, vedada por uma rede fabricada por uma empresa especializada da Nova Zelândia, que impede a entrada de gatos e ratos.
“Esta zona da ilha está fechada desde Outubro e o controlo que realizamos mostra que não há predadores no interior da vedação”, afirmou Luís Costa, director executivo da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), em declarações à Lusa.
Este projecto pioneiro para a conservação das colónias de aves marinhas nos Açores, através da recuperação do seu habitat e de medidas de controlo e erradicação de espécies invasoras, integra o programa LIFE Ilhas Santuário para as Aves Marinhas, coordenado pela SPEA em parceria com a Secretaria Regional do Ambiente, Câmara do Corvo e Royal Society for the Protection of Birds.
Este santuário não é exclusivo dos cagarros, destina-se também a outras aves, como os estapagados ou os frulhos, que pesam apenas 200 gramas, mas são capazes de viajar 2200 quilómetros e mergulhar a 23 metros de profundidade.
“O objectivo é que venham para aqui todas as aves que são perseguidas por predadores e que já são raras nos Açores”, salientou Luís Costa.
Os terrenos onde foi criada a reserva foram escolhidos por terem condições para a nidificação das aves, mas também por não terem uso agrícola, estando em curso a recuperação da flora endémica. “Estamos a ficar com a vegetação própria deste local e esperamos que, se o habitat natural for recuperado, possam vir a aparecer outras espécies de plantas”, frisou Frederico Cardigos, director regional dos Assuntos do Mar, destacando a importância dos esforços em curso para criar condições para a nidificação de aves marinhas naquela zona.
Por agora, os responsáveis estão satisfeitos por algumas aves terem estado no local a “explorar” as condições existentes, esperando que, na próxima época de nidificação, o “hotel” tenha uma boa ocupação.
A pequena ilha do Corvo foi escolhida para esta iniciativa inovadora a nível mundial para testar métodos de erradicação de predadores e plantas invasoras pela sua localização geográfica e por ter um habitat privilegiado para a nidificação de aves marinhas.
O Corvo tem a maior população de cagarros nos Açores, é uma das duas ilhas do arquipélago onde nidificam os estapagados e acolhe frulhos nas suas encostas mais inacessíveis.
O sucesso deste projecto permitirá ter populações mais robustas de aves marinhas, que já ocuparam aos milhares as ilhas e ilhéus do arquipélago e actualmente estão reduzidas a pequenos ilhéus e falésias remotas. A excepção é o cagarro, já que mais de metade da população mundial desta ave nidifica todos os anos nos Açores.
“Esta zona da ilha está fechada desde Outubro e o controlo que realizamos mostra que não há predadores no interior da vedação”, afirmou Luís Costa, director executivo da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), em declarações à Lusa.
Este projecto pioneiro para a conservação das colónias de aves marinhas nos Açores, através da recuperação do seu habitat e de medidas de controlo e erradicação de espécies invasoras, integra o programa LIFE Ilhas Santuário para as Aves Marinhas, coordenado pela SPEA em parceria com a Secretaria Regional do Ambiente, Câmara do Corvo e Royal Society for the Protection of Birds.
Este santuário não é exclusivo dos cagarros, destina-se também a outras aves, como os estapagados ou os frulhos, que pesam apenas 200 gramas, mas são capazes de viajar 2200 quilómetros e mergulhar a 23 metros de profundidade.
“O objectivo é que venham para aqui todas as aves que são perseguidas por predadores e que já são raras nos Açores”, salientou Luís Costa.
Os terrenos onde foi criada a reserva foram escolhidos por terem condições para a nidificação das aves, mas também por não terem uso agrícola, estando em curso a recuperação da flora endémica. “Estamos a ficar com a vegetação própria deste local e esperamos que, se o habitat natural for recuperado, possam vir a aparecer outras espécies de plantas”, frisou Frederico Cardigos, director regional dos Assuntos do Mar, destacando a importância dos esforços em curso para criar condições para a nidificação de aves marinhas naquela zona.
Por agora, os responsáveis estão satisfeitos por algumas aves terem estado no local a “explorar” as condições existentes, esperando que, na próxima época de nidificação, o “hotel” tenha uma boa ocupação.
A pequena ilha do Corvo foi escolhida para esta iniciativa inovadora a nível mundial para testar métodos de erradicação de predadores e plantas invasoras pela sua localização geográfica e por ter um habitat privilegiado para a nidificação de aves marinhas.
O Corvo tem a maior população de cagarros nos Açores, é uma das duas ilhas do arquipélago onde nidificam os estapagados e acolhe frulhos nas suas encostas mais inacessíveis.
O sucesso deste projecto permitirá ter populações mais robustas de aves marinhas, que já ocuparam aos milhares as ilhas e ilhéus do arquipélago e actualmente estão reduzidas a pequenos ilhéus e falésias remotas. A excepção é o cagarro, já que mais de metade da população mundial desta ave nidifica todos os anos nos Açores.
Fonte: Público
Foto: Paulo Ricca
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