Guarda-par ques
paralisam atividades por plano de carreira, gratificaç ão e melhores
condições de trabalho
Todos os 39 agentes prometem ficar acampados em frente ao
Palácio Piratini à espera de uma negociação com o governo
Todos os 39 guarda-parques do Rio Grande do Sul estão
paralisados desde a manhã desta terça-feira. Eles realizam protesto em frente
ao Palácio Piratini, na Capital, e prometem ficar acampados por lá até que o
governo os receba para iniciar uma negociação. A categoria pede a implantação
de um plano de carreira com isonomia e melhores condições de trabalho.
Os agentes das 24 Unidades de Conservação, ligados à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), reivindicam também uma gratificação por risco de vida. Segundo Luciano Menezes, um dos líderes da manifestação, entre as práticas dos servidores está a fiscalização e detenção de caçadores armados e madeireiras ilegais.
— Além disso, fazemos combate a incêndios nas florestas. O que equipara nosso trabalho ao do Corpo de Bombeiros, que recebe a gratificação. Já existe um projeto de lei tramitando, estamos cobrando que o governo o regulamente — explica Menezes.
Entre as outras reivindicações dos guarda-parques estão o porte de armas, fornecimento de uniformes funcionais, coletes à prova de balas, cursos de formação específica e aquisição de viaturas, barcos e equipamentos de fiscalização.
Os agentes das 24 Unidades de Conservação, ligados à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), reivindicam também uma gratificação por risco de vida. Segundo Luciano Menezes, um dos líderes da manifestação, entre as práticas dos servidores está a fiscalização e detenção de caçadores armados e madeireiras ilegais.
— Além disso, fazemos combate a incêndios nas florestas. O que equipara nosso trabalho ao do Corpo de Bombeiros, que recebe a gratificação. Já existe um projeto de lei tramitando, estamos cobrando que o governo o regulamente — explica Menezes.
Entre as outras reivindicações dos guarda-parques estão o porte de armas, fornecimento de uniformes funcionais, coletes à prova de balas, cursos de formação específica e aquisição de viaturas, barcos e equipamentos de fiscalização.
Contraponto:
O que diz o diretor administrativo da
Secretaria do Meio Ambiente, Saulo Felipe dos Santos
Concurso público: foi criado um grupo de trabalho para
percorrer as 23 Unidades de Preservação e buscar a demanda real de cada local.
Feito isso, a Sema irá montar um esboço do edital do concurso, que deve ser
lançado no início de 2013;
Coletes à prova de bala: já foram comprados e aguardam
liberação do Exército desde o dia 27 de agosto. Segundo a Sema, os
guarda-parques foram informados da chegada dos coletes;
Uniformes: estão em fase final de licitação. Um
dos motivos do atraso foi a intenção da Sema em contemplar as demandas dos
guarda-parques;
Gratificação: a Sema lembra que as funções do
guarda-parque são de receber e informar as pessoas que visitam as unidades
sobre trilhas e as práticas nos locais. A categoria, segundo a Sema, não atua
como polícia ostensiva. Assim como em incêndios, o agente deve realizar o
primeiro atendimento e depois repassar o incidente à corporação. O novo código
florestal ainda dificultaria porte de armas, segundo a Sema, que estuda
mecanismos que possam respaldar o uso de armamento;
Plano de carreira: a Sema está encaminhando a discussão
junto à Secretaria de Administração e à Casa Civil a fim de encontrar uma
melhor maneira de beneficiar os agentes.
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