Ensaios realizados em laboratório e no terreno demonstraram que a cobertura é muito eficaz no contacto directo com as chamas.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveu um "dispositivo térmico inovador" para protecção em "situações de emergência graves no combate aos incêndios florestais", anunciou a instituição.
A cobertura térmica criada por especialistas do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da UC, "baseada em comportamentos de meios porosos" e assemelhando-se a "uma capa laminada", resulta de "vários anos de investigação", salienta uma nota da reitoria da UC, divulgada esta terça-feira.
"De concepção relativamente simples", o equipamento poderá ser usado para "protecção de viaturas que sejam directamente atingidas por uma frente" de fogo ou como abrigo que, naquelas "mesmas condições, possa garantir a segurança dos agentes envolvidos no combate às chamas".
Os ensaios realizados em laboratório e no terreno com a simulação de situações reais, demonstraram que a cobertura é "muito eficaz no contacto directo com as chamas", asseguram os especialistas.
Uma viatura exposta a "situação de 'burn over' não sofreu qualquer estrago", afirmam os investigadores, sublinhando que "a capa não só protegeu integralmente o veículo durante o tempo de residência das chamas, como também garantiu uma temperatura tolerável no seu interior".
Em face da "imprevisibilidade do comportamento dos fogos, que quase todos os anos e em todo o mundo originam acidentes fatais, esta tecnologia revela-se bastante promissora para a segurança dos bombeiros em condições extremas de combate às chamas", salienta Rui Figueiredo, coordenador da equipa que desenvolveu o projecto.
A protecção agora desenvolvida é "bastante leve, tem uma espessura de alguns milímetros (da ordem de tês milímetros, no caso ensaiado), de instalação simples e com consumo reduzido de água", adianta o investigador e docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.
Testado e comprovado o conceito, "o passo seguinte é pensar na arquitectura mais adequada" para o desenvolvimento do equipamento, acrescenta Rui Figueiredo, defendendo que é necessário "apostar num sistema auto-insuflável, à semelhança do que acontece com os meios de salvação que equipam as embarcações", como, por exemplo, coletes ou balsas salva-vidas.
A cobertura térmica criada por especialistas do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da UC, "baseada em comportamentos de meios porosos" e assemelhando-se a "uma capa laminada", resulta de "vários anos de investigação", salienta uma nota da reitoria da UC, divulgada esta terça-feira.
"De concepção relativamente simples", o equipamento poderá ser usado para "protecção de viaturas que sejam directamente atingidas por uma frente" de fogo ou como abrigo que, naquelas "mesmas condições, possa garantir a segurança dos agentes envolvidos no combate às chamas".
Os ensaios realizados em laboratório e no terreno com a simulação de situações reais, demonstraram que a cobertura é "muito eficaz no contacto directo com as chamas", asseguram os especialistas.
Uma viatura exposta a "situação de 'burn over' não sofreu qualquer estrago", afirmam os investigadores, sublinhando que "a capa não só protegeu integralmente o veículo durante o tempo de residência das chamas, como também garantiu uma temperatura tolerável no seu interior".
Em face da "imprevisibilidade do comportamento dos fogos, que quase todos os anos e em todo o mundo originam acidentes fatais, esta tecnologia revela-se bastante promissora para a segurança dos bombeiros em condições extremas de combate às chamas", salienta Rui Figueiredo, coordenador da equipa que desenvolveu o projecto.
A protecção agora desenvolvida é "bastante leve, tem uma espessura de alguns milímetros (da ordem de tês milímetros, no caso ensaiado), de instalação simples e com consumo reduzido de água", adianta o investigador e docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.
Testado e comprovado o conceito, "o passo seguinte é pensar na arquitectura mais adequada" para o desenvolvimento do equipamento, acrescenta Rui Figueiredo, defendendo que é necessário "apostar num sistema auto-insuflável, à semelhança do que acontece com os meios de salvação que equipam as embarcações", como, por exemplo, coletes ou balsas salva-vidas.
Com a colaboração da indústria, "espera-se que este projecto possa conduzir à concepção de um protótipo dentro de dois anos e estar no mercado em fase subsequente", afirma o investigador.
Este Verão ficou negativamente marcado pela morte de oito bombeiros, pelo menos três civis e mais de 60 feridos.
Este Verão ficou negativamente marcado pela morte de oito bombeiros, pelo menos três civis e mais de 60 feridos.
Fonte: Renascença
0 comentários:
Enviar um comentário