Luanda - O Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação do Ministério do Ambiente, regista com preocupação notícias alarmistas veiculadas de má-fé, sobre a caça intensiva e comércio internacional de espécies da vida selvagem em território nacional.
Segundo a nota de imprensa chegada hoje à Angop, refere que tais informações não coincidem nem com os hábitos da população rural de Angola e muito menos com atitudes que considera não ocorrerem em áreas de conservação."Estas notícias, visam perturbar e especular sobre a estabilidade sócio económica do país, onde se dá continuidade ao esforço de recuperação da natureza e da vida selvagem, quer da fauna e da flora angolana”, descreve o documento.
O Instituto Nacional da Biodiversidade tem desenvolvido um conjunto de acções com o fim de devolver o normal funcionamento das áreas de conservação e a gestão efectiva da biodiversidade em Angola.
Nos últimos dias, com a paz alcançada, trabalha-se para se continuar a reverter a situação do abate indiscriminado de espécies de vida selvagem, através da criação de condições para o normal funcionamento das áreas de conservação.
Como medida complementar, o Governo angolano criou em 2011 três novos Parques Nacionais que se adicionaram aos seus criados na época colonial passando de 6,6 porcento para 12,58 a parte do território angolano, contendo áreas de conservação conforme orientam as normas internacionais ratificadas por Angola.
O Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação (INBAC) diz que mantém presença com uma gestão e fiscalização activa nos Parques Nacionais do Miombe, LuengueLuiana, Mavinga, Quiçama, Bicuar, Cangandala, Cameia, Reserva Natural integral do Luando e Reserva da Chimalavera.
A respeito, acrescenta que tem feito um conjunto de intervenções noutras áreas da biodiversidade, nomeadamente da investigação, educação e monitorização sobre o estado de degradação dos ecossistemas.
Como forma de melhor conservar os ecossistemas em algumas áreas identificadas com sérias ameaças para a biodiversidade onde a caça, as queimadas e a degradação de habitats ameaçam a extinção de espécies da fauna e flora, o Ministério do Ambiente iniciou um processo de vedação completa destas áreas e tem estado a reforçar a fiscalização sobre as mesmas, acrescenta a nota.
Este esforço permitiu desencadear acções consistentes e regulares de fiscalização, e com apoio das estruturas locais alguns caçadores foram detidos no Parque Nacional do Maiombe, Iona e Bicuar e entregues as autoridades judiciais.
No Parque Nacional do Iona e em Luiana foram de igual detidos um conjunto de cidadãos estrangeiros que foram julgados e condenados por praticarem a caça ilegal, revelou.
Fonte: ANGOP
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