O período de inscrição de candidaturas a este fundo de conservação decorre a partir de hoje até 23 de Julho.
As duas instituições explicam, em comunicado, que pretendem “aumentar o interesse da sociedade pela conservação dos ecossistemas aquáticos, bem como contribuir para projectos de conservação em Portugal”. Mais concretamente, o fundo pretende ajudar projectos que “contribuam para a sobrevivência de espécies marinhas ameaçadas, que melhorem o conhecimento sobre as espécies que habitam os oceanos e que promovam a manutenção da biodiversidade existente”.
Na primeira edição do InAqua, que tem como tema “A Conservação da Biodiversidade dos Oceanos”, o financiamento tem o apoio exclusivo da Throttleman, que contribuiu com 25 mil euros. “Depois de vir ter connosco, a Throttleman fez uma campanha com mensagens de conservação de oceanos e por cada t-shirt vendida contribuiu com cinco euros para este fundo”, explicou à agência Lusa João Falcato, administrador delegado do Oceanário de Lisboa.
O InAqua poderá apoiar até três projectos por edição durante um período máximo de três anos. Em Outubro deverá ser anunciada a candidatura vencedora - aquela que se mostrar mais eficiente -, à qual será entregue o dinheiro para realização do projecto, acrescentou o responsável.
O montante a dedicar ao apoio a projectos será anunciado anualmente, no momento da abertura das candidaturas.
“Esperamos que haja outras empresas interessadas e que pretendam variar a responsabilidade social, não se dedicando apenas à questão das alterações climáticas e das emissões de dióxido de carbono”, afirmou João Falcato, lembrando que há “outros problemas graves ambientais, para a resolução dos quais é preciso contribuir”. No que respeita à biodiversidade marinha, são várias as ameaças, nomeadamente sobre a exploração de recursos, a destruição de habitats e ecossistemas, a poluição e os efeitos das alterações climáticas.
Fonte:Publico.pt
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