Segundo o RIAS, as aves que esta quarta-feira serão libertadas «foram encontradas ainda crias, debilitadas, após se terem separado dos progenitores. Foram recolhidas e entregues no centro por elementos do SEPNA e por Vigilantes da Natureza do Parque Natural da Ria Formosa».
O processo de recuperação consistiu em passagem pelo primeiro processo de muda de penas para aquisição das penas de voo, a alimentação, o contacto com outras aves e por treinos de voo.
A bióloga Fábia Azevedo e a estagiária de Veterinária com uma águia no Centro RIAS
Os momentos de libertação dos animais recuperados são o culminar de um processo de recuperação, muitas vezes moroso, sendo então momentos privilegiados para o contacto com as populações locais, de modo a dar a conhecer o trabalho desenvolvido pelos centros de recuperação de fauna selvagem e também das espécies que ocorrem no nosso país.
O RIAS localiza-se em Olhão, na Quinta do Marim, estando a sua gestão a cargo da associação Aldeia desde Outubro de 2009, numa parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade e com financiamento da ANA - Aeroportos de Portugal (através da iniciativa Business & Biodiversity).
Este centro tem como principais objetivos a recuperação de animais selvagens, a investigação dos factores de risco para a sua conservação e a educação ambiental da população em geral para a importância da Biodiversidade.
Funcionando como um hospital de fauna selvagem, o trabalho do RIAS consiste na recepção e tratamento de animais que são encontrados feridos ou debilitados e posterior libertação, sempre que possível, no meio natural onde pertencem.
Fonte: Barlavento online
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