Investigadores da universidade de Michigan (EUA), coordenados pelo ecologista marinho Donald Scavia, admitem que a "zona morta" (sem oxigénio) será este ano mais vasta do que habitualmente no Golfo do México, devido ao derramamento de petróleo em curso. No entanto, a quantificação desta influência negativa é ainda incerta.
De acordo com os investigadores, essa extensão de mar improdutivo vai prolongar-se pelas próximas décadas, causando prejuízos da ordem dos 659 milhões de dólares no sector pesqueiro.
Para este ano, a equipa de Donald Scavia está a prever uma extensão de 10,5 mil quilómetros quadrados da área morta no Golfo, superior à média de 9,6 mil quilómetros quadrados registada em anos anteriores. "Não estamos certos sobre o impacto do derrame de petróleo, mas a combinação da diminuição do oxigénio no Verão e a toxicidade do petróleo terá um efeito negativo", disse Donald Scavia.
Fonte: Diário de Notícias
quarta-feira, 30 de junho de 2010
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