terça-feira, 24 de abril de 2012

Caçadores furtivos de elefantes foram mortos no Quénia


    Cinco pessoas, suspeitas de serem caçadores furtivos de elefantes, foram mortos na noite de sexta-feira para sábado durante um confronto com os Park Ranger’s (Vigilantes da Natureza) no Norte do Quénia, anunciou o Serviço de Vida Selvagem daquele país.
Os confrontos aconteceram na zona de Chepareria, a 400 quilómetros da capital, Nairobi, informou o Serviço de Vida Selvagem do Quénia (KWS, sigla em inglês), em comunicado.

Dois Park Ranger’s (Vigilantes da Natureza) ficaram feridos no incidente, precisou o KWS, segundo o qual foram recuperados 50 quilos de dentes de elefante e três armas AK47.

“Mais do que nunca, o KWS está determinado em pôr um fim à caça e à posse ilegal de produtos derivados da fauna”, declarou o organismo, citado pela agência AFP.

A Convenção sobre o comércio internacional de espécies selvagens de fauna e de flora ameaçadas de extinção (CITES) proíbe o comércio internacional de marfim desde 1989. Mas a partir de 1997, autoriza os países da África Austral a realizar algumas vendas pontuais.

Segundo as autoridades quenianas, dezenas de elefantes têm sido vítimas de caça furtiva nos últimos anos, num mercado negro que está a ser relançado, dizem, pela venda em 2008 dos stocks de marfim na posse de quatro países da África Austral, no âmbito de uma cláusula especial da CITES.

Fonte: Público


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