Dian Fossey, a 'mãe' dos gorilas, recordada com google doodle em dia de aniversário
O google doodle de 16 de janeiro de 2014 é dedicado a Dian Fossey, zoófila e naturalista norte-americana, autora de um trabalho notável na sua área, que lhe custou a vida: um estudo sobre os gorilas em extinção do Ruanda. Esse trabalho, aliás, é representado com arte no doodle, a tradicional homenagem do motor de busca.
Dian Fossey – que nasceu a 16 de janeiro de 1932, em São Francisco, na Califórnia – relatou a experiência vivida nas montanhas no livro ‘Gorilas in the Mist’ [Gorilas na Bruma], de 1983. O livro, de resto, viria a ser a adaptado ao cinema, num filme de 1988 que fez brilhar Sigourney Weaver.
A vida de Dian Fossey foi dedicada, sobretudo, à defesa dos gorilas, presas fáceis de caçadores zoológicos, do governo do Ruanda, que quiseram transformar aquele habitat natural em herdades, para criação de animais.
A proximidade de Dian com os gorilas foi motivo de diversas reportagens, que chamaram a atenção o mundo para um ataque brutal contra os animais. Era uma verdadeira mãe, protetora, preocupada, curiosa e ansiosa, que apenas queria o bem estar dos animais que amava.
Por paradoxo, quis ser veterinária, mas não conseguiu o sucesso académico. Dian Fossey falhou na escola, mas provou no terreno que a sua paixão era, afinal, predestinação, que nenhuma universidade reconheceu, mas que a natureza percebeu.
Fossey chegou mesmo a destruir as armadilhas montadas para caçar gorilas, defendendo-os dos caçadores. Esta luta corajosa viria, porém, a custar-se a vida. Dian Fossey foi assassinada a 26 de dezembro de 1985, no Parque Nacional dos Vulcões, localizado naquele país.
Ninguém foi considerado culpado pela morte de Dian Fossey, mas sabe-se que o seu braço de ferro com os caçadores, muito mediatizado em todo o mundo, gerou grande ódio nos fazendeiros do Ruanda.
Apesar da sua morte, Dian Fossey permanece eternizada, quer pela fundação Dian Fossey Gorilla Fund International – que protege diversas espécies de gorilas em muitas regiões do globo –, quer pelas memórias que o google doodle suscita. Recorde Dian, numa reportagem do National Geographic.
Fonte: google
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